Instituído pelo Ministério da Saúde em 6 de junho 2001 como o Dia Nacional de Teste do Pezinho, com a criação do  Programa Nacional de Triagem Neonatal, a data tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da realização do exame.

Capaz de detectar várias doenças nos primeiros dias de vida do bebê, o Teste do Pezinho começou a ser realizado em 1970. Em 1992, passou a ser obrigatório em todo o território nacional.

De acordo com o  Ministério da Saúde, anualmente, cerca de 2,4 milhões de recém-nascidos são triados no programa. Em cinco anos, mais de 17 mil bebês foram diagnosticados com alguma das doenças detectáveis pelo Teste do Pezinho. As doenças mais comuns são o hipotireoidismo e a doença falciforme, que correspondem a 77% dos casos.

Segundo o pediatra e responsável pelo Pronto-Atendimento Pediátrico do Santa Genoveva Complexo Hospitalar, Douglas Lopes, o Teste do Pezinho deve ser colhido em todos os recém-nascidos entre três e cinco dias de vida. “Essa é uma das principais maneiras de diagnosticar uma série de doenças, antes mesmo de aparecerem os primeiros sintomas. Conseguimos antever algumas doenças raras e de origem genética, facilitando o tratamento precoce e trazendo mais qualidade de vida aos pacientes e suas famílias”, disse.

Ainda segundo o médico, o Teste é acessível a todos e disponível na rede pública. Contudo, há diferença com a opção oferecida na rede privada. “Na rede privada, na forma ampliada do Teste, é possível detectar até 50 tipos de doenças, como a fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase”, explica.

Um projeto em tramitação no  Senado Federal  amplia o rol de doenças detectadas pelo Teste do Pezinho na rede pública.