Desde o final de junho, o projeto “Conexão Familiar” tem ajudado a minimizar a distância entre familiares e custodiados nas 176 unidades prisionais do Estado. Os números demonstram o sucesso da iniciativa: em quase dois meses, foram mais de 1 milhão de mensagens trocadas – 580.142 recebidas e 505.080 enviadas -, além de 51.062 visitas virtuais realizadas nos presídios.

Unidades da região

Dentre as seis coordenadorias existentes no Estado, a Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste (Croeste) é a que mais entregou e recebeu cartas por e-mail através do Conexão Familiar. Foram recebidas 160.204 cartas, das quais já respondidas 142.502 de modo virtual aos familiares.

A Croeste também se destacou na realização de visitas virtuais de familiares nas 45 unidades prisionais de abrangência,  onde atingiu a marca de 12.470 visitas efetuadas, ficando atrás apenas da região Central que realizou 12.551 visitas. Além disso, possibilitou 25.726 teleaudiências nestes presídios, como meio de contato entre  custodiados e juízes, advogados, defensores públicos e oficiais de justiça.

Como funciona

A primeira etapa do projeto possibilitou que visitantes pudessem mandar mensagens por meio de um formulário disponível no site da Secretaria da Administração Penitenciária. Posteriormente, a resposta do parente preso retorna no e-mail da pessoa. Na segunda etapa, que começou no dia 22 de julho, foi possível ainda agendar as videochamadas por meio de um aplicativo.

Objetivo

O Conexão Familiar tem como meta diminuir os efeitos do isolamento com a manutenção dos laços familiares das pessoas privadas de liberdade. Para o Secretário da Administração Penitenciária, Coronel Nivaldo Cesar Restivo, a iniciativa é “emergencial e temporária”, em razão das restrições impostas pela pandemia de Covid-19. “Há um esforço coletivo dos nossos funcionários para que a nova modalidade se desenvolva da melhor forma,”, salienta.

Ao final, serão 684 estações em todo o estado. O número é cerca de 18 vezes maior em relação a que estava disponível antes da pandemia – 39 salas dentro dos presídios.