Hoje, 14, autoridades em saúde lembram o ‘Dia Mundial do Diabetes’. O mal atinge todos os anos mais de 9 milhões de pessoas no Brasil.

Em Dracena pela rede pública de saúde, atualmente aproximadamente 1.640 pacientes diabéticos são atendidos por equipe multiprofissional, composta por médicos, enfermeiros e nutricionista, seguindo o Protocolo de Atenção e Cuidados aos Pacientes Diabéticos.

Esse público recebe gratuitamente medicação e insumos, aparelho de dextro – para verificação da glicemia capilar, lancetas, tiras reagentes, para os pacientes insulino dependentes. Também fazem acompanhamento com nutricionista.

A Secretaria Municipal de Saúde informa ainda que é importante ressaltar que os demais medicamentos são disponibilizados na Farmácia Central do munícipio e Farmácia Popular.

As atividades físicas também são oferecidas a esse grupo que deve ficar sempre atento ao peso. É realizado com os alunos dos cursos de Educação Física e de Enfermagem, da Unifadra/Fundec e a Prefeitura de Dracena, o programa gratuito ‘Viva a Vida’, que conta com atividades físicas para hipertensos e diabéticos com hidroginástica, caminhada e exercícios.

No Hiperdia – Programa do Ministério da Saúde têm acompanhamento médico e de enfermagem. Por conta da pandemia, o Hiperdia e as atividades fornecidas pelo ‘Projeto Viva a Vida’ estão suspensas, os pacientes estão sendo acompanhados e monitorados conforme as necessidades. A Saúde informa que os agentes comunitários de saúde realizam a visita domiciliar e levam as queixas para as enfermeiras para serem sanadas da melhor maneira possível.

Brasil aparece em 3° lugar com casos entre crianças e adolescentes

Provocado pela ausência ou resistência à ação da insulina (hormônio que garante o aproveitamento da glicose como energia para o corpo humano), o mal pode atingir mais de 642 milhões de pessoas no mundo até 2040, segundo relatório da IDF (International Diabetes Federation), que destaca ainda para outra triste realidade: o Brasil já aparece em terceiro lugar no ranking global de casos entre crianças e adolescentes (SEM E) até os 15 anos. Os dados da IDF apontam ainda que há mais de 98 mil pacientes dessa faixa etária diagnosticados com diabetes tipo 1 todos os anos no País.

De acordo com especialista, tão fundamental quanto se alimentar bem e manter hábitos de vida mais saudáveis, é não abrir mão da rotina de exames para detecção precoce e sucesso do tratamento da doença. “Se observarmos os números recentes do Ministério da Saúde, podemos reforçar a importância de detectar precocemente o diabetes e fazer o acompanhamento adequado para se prevenir contra as complicações da doença. O SUS realizou, de janeiro a agosto deste ano, mais de 10 mil amputações de membros inferiores, em decorrência de diabetes. Isso sem falar na temida retinopatia diabética, que hoje é a principal causa de cegueira em adultos. O diabetes tipo 2 é uma doença grave e silenciosa, mas é possível fazer um acompanhamento correto, para evitar o agravamento dela e até mesmo a morte”, orienta.