Esse mês é o do combate do Câncer. Criado para aumentar a conscientização e a educação mundial sobre a doença, a data também incentiva pessoas (doentes ou saudáveis) na busca para um tratamento humano e adequado.

Câncer é um termo que abrange mais de 100 diferentes tipos de doenças malignas, e é por conta disso que a maior parte das pessoas se assusta com a palavra. Essas enfermidades têm, em comum, o crescimento desordenado de células que podem invadir tecidos adjacentes ou órgãos a distância. Se caso as células forem divididas rapidamente, elas tendem a ser agressivas e incontroláveis, provocando a formação de tumores que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.

Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), estima-se que no ano de 2020 surgiu variados números de casos de homens e mulheres enfermos no Brasil. Em relação aos homens, 65.840 aparecem como novos casos de câncer de próstata, o que equivale a 29,2% dos brasileiros. Nas mulheres totaliza-se 66.280 de casos de câncer de mama, ou seja, 29,7% das brasileiras.

Mesmo com tanta informação e prontidão da área da saúde, os índices são elevados pela falta de cuidado. A não ida aos médicos implica na demora da descoberta do problema e a chance de cura tende a ser mais baixa. A recomendação, por exemplo, para os homens prevenirem o câncer é ir ao especialista quando tiverem entre 45 a 50 anos; as mulheres devem sempre ir ao ginecologista pelo menos uma vez por ano.

Os tratamentos também estão se aperfeiçoando mais em prol do paciente. O uso da hipnoterapia está cada vez mais comum. O número de médicos que se formam em hipnose clínica vem aumentando e, assim, eles tornam-se capacitados para tratarem dores e lesões de pacientes com câncer. O Hospital A. C. Camargo e o Hospital das Clínicas de São Paulo (HC/SP) já adotaram esse método e hoje fazem tratamentos acompanhados da hipnose clínica.

A Omni Brasil apresenta que 119 mil brasileiros já fizeram algum tratamento complementar com hipnoses. Como afirma Michael Arruda, hipnoterapeuta e presidente do grupo no Brasil, “a hipnoterapia foge do padrão terapêutico convencional e tem foco em identificar e tratar a raiz do problema, não em minimizar os sintomas dos transtornos”.