O deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) foi preso nesta terça-feira (16), após fazer uma live atacando o Supremo Tribunal Federal (STF). Um dos nomes mais ferrenhos na defesa do bolsonarismo, o policial militar é investigado em dois inquéritos na corte à qual fez os ataques que resultaram em sua prisão. Além disso, é suspeito de promover atos contra a democracia e em defesa da intervenção militar e de participar de um esquema de propagação de notícias falsas, ao lado de outros colegas de partido.

Ainda durante a eleição em 2018, quebrou uma placa em homenagem à vereadora

Marielle Franco, assassinada em companhia de seu motorista, Anderson Gomes.
Ainda nesta quarta-feira (17), a Câmara e o STF decidem o futuro de Silveira. É o primeiro grande desafio político de Arthur Lira (PP-AL) à frente do comando da Casa. Ele convocou para às 13h reunião extraordinária da Mesa e do Colégio de Líderes para às 15h. Apesar de não cravarem um resultado, parlamentares ouvidos pelo Congresso em Foco, apontam para uma tendência de que a Câmara mantenha a decisão do STF.

(Marina Oliveira/Congresso em Foco)