O sargento Gerson dos Santos, que integrou a equipe do Corpo de Bombeiros, que combateu o incêndio que causou destruição no barracão de materiais reciclados na madrugada desta quinta-feira, 25, em Dracena, contou como foi feita a operação para controlar as chamas.

Ele disse que foram acionados ás 3h30, onde o fogo atingia o barracão da Cooperativa de Reciclagem, que fica próximo ao bairro da Iandara. Ele explicou que o fogo queimou o local onde ficam os materiais coletados na cidade, numa área aproximada de 4 mil metros quadrados e formou chamas altas.

Segundo o sargento, foi necessário realizar a entrada forçada sendo quebrado o cadeado do portão para entrar e realizar o combate. Os bombeiros, mesmo com as chamas bem altas, conseguiram retirar um veículo Uno de cor prata e dois caminhões que os trabalhadores da Cooperativa usam para a coleta do material recicláveis que estavam próximos ao fogo e evitaram que esses veículos fossem destruídos.

Foram utilizados mais de cinco mil litros de água no combate ao fogo e os serviços dos bombeiros tiveram o apoio de caminhões pipas de uma usina, uma pá carregadeira e também do caminhão pipa da empresa Emdaep. O incêndio queimou máquinas grandes que são usadas para prensar o material reciclado que depois é vendido. Também destruiu a maioria do estoque do material que lá estavam. “Os serviços nossos foram bastante árduo e graças a Deus deu resultado certo e não houve vítimas”, afirmou o sargento Gerson do Corpo de Bombeiros.

A Polícia Militar compareceu no local para o registro dos fatos. Um individuo de 36 anos foi apontado por pessoas como suspeito de ter ateado o fogo, mas negou qualquer envolvimento no caso e alegou que foi agredido por várias pessoas e foi liberado.

A perícia feita na área poderá indicar se o incêndio foi criminoso ou não e apontar a causas. Na Polícia Militar o Boletim de Ocorrência foi registrado como Incêndio a ser apurado e Lesão Corporal contra o homem que disse ter sido agredido.

Incêndio causou destruição nós maquinários e nos materiais reciclados que estavam no barracão da Cotrares (Vanessa Matsumoto/JR)