O município de Tupi Paulista completa 80 anos neste sábado, 28. Neste ano em razão da pandemia não haverá evento comemorativo, apenas uma missa na Igreja Matriz Nossa Senhora da Glória, informou a assessoria de imprensa da Prefeitura.

HISTÓRICO – Segundo informações disponíveis no site do IBGE, o proprietário de uma gleba de matas situada no espigão entre os rios Peixe e Aguapeí, que se estendia para a vertente deste, na zona da Alta Paulista, dr. Lelio Piza e Almeida, ultimou os planos para a colonização dessa região que era completamente despovoada.

As cidades eram localizadas muito distantes, os recursos e assistências eram impossibilitados pela falta de condução e de estrada, então os colonizadores resolveram fundar uma cidade onde pudessem reunir os meios necessários para satisfazer as necessidades mais imediatas da colonização. No começo do ano de 1941 foram entregues ao engenheiro dr. Francisco Cunha os cortes da mata e a confecção da planta, bem como a administração e venda dos lotes aos Senhores João Staut e Juvenal Camargo.

O local recebeu o nome de Tupi, mais tarde sede do município de Gracianópolis e atualmente Tupi Paulista.

No ano de 1948 começou a ser cultivada a lavoura do café, que mais tarde se tornaria a principal fonte de riqueza do município. Pelo decreto nº 14.334, de 30 de novembro de 1944, foi criado o distrito de Gracianópolis com sede no povoado de Tupi e com terras desmembradas dos distritos da sede do município de Andradina, Presidente Venceslau e do distrito de Ribeirão dos Índios.

Pela lei nº 233, de 24 de dezembro de 1948, foi elevado a município na comarca de Lucélia e composto dos seguintes distritos: Monte Castelo, Nova Guataporanga, Guaraciaba (extinto), Oásis e São João do Pau D’Alho. Foi desmembrado, Monte Castelo pela Lei nº 2456, de 30 de dezembro de 1953. Foi transferido da comarca de Lucélia para a de Dracena, pela lei nº 1940, de 3 de dezembro de 1952. Pela lei nº 2456, de 30 de dezembro de 1953, passou a chamar-se Tupi Paulista.