DA REDAÇÃO

 

Durante a COP26 (Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas), o agro paulista apresenta seus programas e resultados que comprovam que é possível cultivar, criar e colher de forma sustentável. O secretário de agricultura e abastecimento Itamar Borges participa da comitiva do governador João Doria no evento, que ocorre em Glasgow, na Escócia, entre 31 de outubro e 12 de novembro. O encontro reúne alguns dos mais importantes líderes mundiais para debater as mudanças climáticas.
Com o foco em inovação e sustentabilidade, o agro paulista busca mostrar ao mundo que é possível alimentar o planeta, sem comprometer o meio ambiente. “A atividade agrícola é vista por muitos como vilã da sustentabilidade, um estigma errado, que precisa ser revisto com urgência. É indiscutível a relevância do agro na preservação ambiental e dos recursos naturais, como a água. São Paulo mostra que isso é possível produzir mais, melhor e preservando o ambiente”, afirma Itamar Borges, secretário de Agricultura e Abastecimento de SP.

AGRO SP: SUSTENTÁVEL

O Estado de São Paulo teve incremento da cobertura vegetal nativa no estado de 5% nos últimos 10 anos. E Em conjunto, as secretarias de agricultura e meio ambiente, desenvolvem programas que projetam recuperar 1,5 milhão de hectares de vegetação nativa até 2050, sendo 800 mil hectares com o programa AgroLegal, de regularização das propriedades rurais de acordo com o código florestal, e o ReflorestaSP, que abrangerá outros 700 mil hectares, com financiamentos verdes e pagamentos por serviços ambientais, para restauração ecológica e fomento à bioeconomia.
Outro exemplo é o programa Melhor Caminho, que não somente dá qualidade de vida e segurança logística às famílias rurais, mas também reduz a erosão de solo e assoreamento de rios e nascentes.
O Governo de SP também investe em pesquisa e inovação para o agro que visam o aumento da produtividade e a ampliação da oferta de produtos, mas sempre promovendo o uso adequado dos recursos naturais e diminuindo os impactos da atividade agrícola ao meio ambiente. Em 2021, o Governo estadual investiu R$ 52 milhões em seus seis Institutos e 11 Polos Regionais de pesquisa para o agro, ligados à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), um investimento recorde, três vezes superior a maior destinação de recursos feita até então, em 2009.
Atualmente, estão em desenvolvimento em unidades da APTA mais de 20 projetos voltados a sustentabilidade e redução dos impactos da agropecuária no clima. Exemplo são as tecnologias para uso de bioinsumos para reduzir a aplicação de defensivos agrícolas, diminuição na emissão de metano para criação de bovinos, aumento da produção de cana-de-açúcar em menos áreas, além de tecnologias para reduzir o uso de água na aplicação de insumos agrícolas.