Produtor cultiva rosa do deserto em Santa Mercedes

A planta é comercializada desde a semente, mudas e o carro- chefe é o enxerto (vaso para presentear)

Produtor cultiva rosa do deserto em Santa Mercedes

 

LETÍCIA PINHEIRO

Quando ganhou uma muda de uma rosa do deserto,  José Sérgio de Almeida Tavares não poderia imaginar que anos mais tarde, ele se tornaria produtor de rosas do deserto. “Fiquei apaixonado pela aparência e fui estudar, buscar mais conhecimento, comprei mudas para cultivar, fui aprendendo a controlar pragas e fui conseguindo produzir mudas. Os amigos começaram a procurar mudas para adquirir e resolvi comercializar como um tipo de renda extra”, revelou.

Sérgio, como é mais conhecido, já havia feito cursos de paisagismo e jardinagem e ao descobrir o prazer pela produção das rosas do deserto buscou por cursos específicos sobre a planta (cultivo e produção) e foi melhorando as técnicas desenvolvidas no Viveiro Rosas do Deserto Santa Mercedes, na Chácara Recanto dos Maias, em Santa Mercedes. O trabalho foi iniciado em 2016 e produtor explica que as sementes são plantadas em bandejas e vão para o berçário para se desenvolverem, após sete, oito meses estão prontas (tornaram-se cavalos) para o processo de enxertia, momento em que a cor da planta será determinada. Nesse momento, também pode ser definida se a planta será simples, dobrada, tripla ou multipétalas.

TRATOS CULTURAIS

O produtor de rosas do deserto explica que a planta é sensível às pragas (percevejos, pulgões, colchonila), ao excesso de água no período das chuvas e tem  problemas com geadas.

A orientação é que as plantas sejam regadas três vezes por semana, fiquem expostas a luz solar direta (pelo menos 5 horas de exposição direta); deve ser usada terra rica em matéria orgânica e deve ser feito o controle de pragas.

SERVIÇO– O viveiro Rosas do Deserto Santa Mercedes, na Chácara Recanto dos Maias (limite Cemitério Municipal 418, em Santa Mercedes.