Preços do feijão registram queda, mas setor enfrenta novos desafios

Diminuição da área plantada do feijão em favor de outras culturas tem sido um fator determinante nessa queda

Preços do feijão registram queda, mas setor enfrenta novos desafios

Preocupação com a queda de preços não se limita aos produtores, mas também ao setor como um todo e ao próprio governo

Canal Rural

Os preços do feijão, que antes eram motivo de grande preocupação e chegaram a causar inflação, agora apresentam estabilização, aliviando a pressão sobre o governo federal. No entanto, essa situação traz uma nova perspectiva para o setor: a queda nos preços começa a afetar os produtores. A diminuição da área plantada do feijão em favor de outras culturas, como milho e soja, tem sido um fator determinante nessa queda, gerando desafios para os produtores do grão.

A preocupação com a queda de preços não se limita apenas aos produtores, mas também ao setor como um todo e ao próprio governo, que pode enfrentar dificuldades caso o feijão se torne pouco atraente para a produção, resultando em possíveis aumentos no futuro.

Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe), em parceria com produtores, empacotadores e exportadores, empreendeu esforços durante cinco anos para firmar um convênio com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). No entanto, o Ibrafe reconhece que é necessário mais do que um convênio para reverter a situação. O instituto pretende lançar uma campanha contínua para aumentar o consumo de feijão, a fim de impulsionar a demanda interna e contribuir para a estabilização dos preços.

Desde 2005, o Ibrafe tem trabalhado em parceria com instituições de pesquisa, como Embrapa, IAC, IDR e TAA, buscando informações de mercado e estimulando o cultivo de diferentes variedades de feijão.