O Programa Inglês sem Fronteiras vai aplicar 430 mil testes de proficiência de inglês em 2014 para alunos de graduação e pós-graduação das universidades federais participantes. As inscrições podem ser feitas gratuitamente no site do programa até o dia 24 de junho. O prazo terminaria no dia 20 de abril, mas foi ampliado. O teste que será aplicado é o Toefl – Test of English as a Foreign Language, um dos exames exigidos por universidades estrangeiras.
No primeiro semestre, as provas serão aplicadas até o dia 30 de junho. O Inglês sem Fronteiras tem como prioridade a formação de estudantes que podem participar do programa de intercâmbio Ciência sem Fronteiras. Segundo o Ministério da Educação (MEC), os resultados vão auxiliar o governo federal a definir políticas públicas específicas com relação à língua estrangeira, além de ajudar no dimensionamento de investimento a ser feito nas universidades.
Os estudantes poderão usar o resultado do teste em editais do Ciência sem Fronterias e em outros programas de intercâmbio. O exame tem a validade de dois anos contados a partir da data do teste.
Além disso, os estudantes poderão usar o resultado para nivelamento. O aluno que tiver a nota do Toefl também terá prioridade para participar de cursos presenciais de língua inglesa nas universidades federais. Segundo informações no Portal Brasil, posteriormente, o candidato que quiser poderá refazer a prova. Dessa forma, saberá o que deve estudar para atingir níveis mais altos. No portal do programa, está disponível o edital e a lista de universidades participantes.
As provas aplicadas aos estudantes das universidades federais constituirão uma primeira fase do diagnóstico. Em uma segunda etapa, poderão participar do teste os alunos de graduação e pós dos institutos federais e universidades estaduais, bem como servidores, técnico-administrativos e docentes das universidades e institutos federais.
O Inglês sem Fronteiras surgiu para suprir a carência do ensino da língua inglesa no país, que levou muitos estudantes a escolherem Portugal como destino no Ciência sem Fronteiras. Até 2012, um em cada cinco estudantes que participaram do programa optou por cursar parte do ensino superior em uma instituição lusitana. Em uma medida extrema, o governo suspendeu, no ano passado, a parceria com o país.