A edição 2016 da Feira de Ciências chega a mais uma etapa. Desta vez, 20 projetos criados por alunos dos anos finais do Fundamental e Médio serão avaliados pela banca do concurso. Desse grupo sairão seis vencedores. Os trabalhos são das áreas de sustentabilidade, tecnologia e empreendedorismo científico. Na lista estão ainda três alternativas inovadoras e econômicas no combate à dengue.
De Americana, a sugestão finalista é a construção de um drone sentinela. Os alunos da E.E. Comendador Emílio Romi desenvolveram uma linguagem de programação e inteligência artificial para controlar o aparelho. A ideia é fazer a captação de imagens aéreas e identificar potenciais criadouros de mosquito.
Da região oeste, em Andradina, as apostas são em um repelente hidratante. No laboratório de iniciação científica da E.E. Cel. Francisco Schmidt foi criada a fórmula de um produto natural, de baixo custo e com maior durabilidade aos encontrados no mercado.
A relação de indicados traz ainda o trabalho dos alunos da E.E. Afonso Cáfaro, de Fernandópolis. Intitulado “Comigo-ninguém-pode, muito menos a dengue!”, os jovens estudam a validade da planta Dieffenbachia picta schott (comigo-ninguém-pode) como inseticida e larvicida natural, graças ao alto grau de toxidade para combater a dengue.
A partir do dia 11 de abril serão anunciados os seis finalistas. Ao todo, a Secretaria da Educação de São Paulo recebeu mais de 191 inscrições de 60 Diretorias de Ensino. As inscrições para a Feira de Ciências 2017 estão previstas para maio.