Depois de intenso trabalho, o município de Dracena conquistou o curso de Medicina e as aulas na Unifadra/Fundec tiveram início em abril deste ano. Edson Kai, diretor executivo da Fundec; Jaqueline Kuramoto, diretora acadêmica da Unifadra e Marilda Milanez Morgado de Abreu, coordenadora do curso de Medicina, falam do andamento da primeira turma e do planejamento para o próximo vestibular com exclusividade para o Jornal Regional.
1: Sabemos que há estudantes de todo o país que fazem parte da primeira turma de Medicina da Unifadra Dracena. Cite os Estados. Qual a localidade mais distante?
Jaqueline Kuramoto: São alunos de diversos Estados, dentre eles destacamos Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e de várias regiões do Estado de São Paulo. O aluno que veio da localidade mais distante da cidade de Dracena é do Pará.
2: A classe é formada por mais homens ou mulheres? Pode citar a quantidade? E há também dracenenses e pessoas da região nesta primeira turma?
Jaqueline Kuramoto: A classe está bem distribuída entre homens e mulheres, composta por praticamente 50% dos gêneros. A turma está completa, conforme autorização do Conselho Estadual de Educação, com 66 alunos devidamente matriculados e cursando a faculdade de Medicina. Nesta primeira turma, temos 08 (oito) alunos que são de Dracena, alguns de Presidente Prudente, outros de Marília, Araçatuba, enfim, de diversas cidades.
3: Todos estão morando em Dracena? Algumas famílias vieram para morar com os filhos?
Jaqueline Kuramoto: A princípio fomos informados que todos estão residindo na cidade de Dracena, e que algumas famílias escolheram acompanhar seus filhos e fixar residência também em Dracena.
4: Quais os reflexos dos novos alunos na economia local?
Edson Kai: O novo curso de Medicina da Unifadra proporcionou a Dracena e região um incremento em praticamente todas as atividades econômicas, pois, além dos novos alunos, vários de seus familiares também fixaram residência na cidade, movimentando todo o comércio, principalmente imobiliárias, hotéis, restaurantes e supermercados. Desde o período do primeiro vestibular, esse novo curso já vinha dando mostras do que a região poderia esperar em termos de aquecimento econômico e que principalmente Dracena deveria acelerar os investimentos em todas as áreas para o recebimento desse público, que certamente propiciará um grande desenvolvimento para a cidade.
5: Qual a sua análise destes primeiros meses de andamento do curso?
Marilda Milanez Morgado de Abreu: O andamento do curso nos primeiros meses correspondeu às expectativas iniciais. Está havendo o comprometimento de toda equipe de gestão, de apoio da instituição, dos docentes e dos discentes para concretizar os objetivos propostos pelo projeto pedagógico do curso. Confirmamos que a metodologia utilizada (metodologia ativa) representa um grande avanço no conceito de aprendizagem, conduzida pelo objetivo de ensinar a conhecer pelo aprender a fazer.
6: Há planejamento de ações sociais que contemplem a população, como mutirões, campanhas de orientação, entre outros? Quais?
Marilda Milanez Morgado de Abreu: A faculdade pretende elaborar projetos de extensão para levar à comunidade ações que promovam e difundam aspectos ligados à educação e à saúde, que se encaixem nos contextos local e regional. Serão iniciativas que visam despertar o compromisso social e a humanização do exercício profissional entre os alunos da Medicina, além de exercitar o trabalho em equipe nas comunidades assistidas.
7: A população será beneficiada com os estágios dos alunos?
Marilda Milanez Morgado de Abreu: Várias estruturas de saúde de Dracena e região já estão sendo cenários de práticas para o curso de Medicina, sempre com a supervisão e orientação de docentes da UNIFADRA. A perspectiva é a de que os estudantes, ao serem inseridos em áreas diferenciadas, apliquem os conhecimentos adquiridos dentro da faculdade, intervindo nos cuidados de saúde primários, realizando um diagnóstico das necessidades locais e elaborando propostas que contribuam para a melhoria da qualidade da saúde da população.
8: Qual a expectativa para o próximo vestibular? Já tem data do início das inscrições?
Edson Kai: Esperamos um grande número de inscrições para o próximo vestibular de Medicina em razão do sucesso do primeiro, e também, por termos um período maior para a sua divulgação. Temos uma reunião com a Vunesp, em São Paulo, marcada para o próximo dia 12, quando definiremos a data das inscrições e do vestibular.
9: O segundo vestibular deverá atrair pessoas de todo o Brasil. Qual o planejamento para o início da divulgação?
Edson Kai: A expectativa é que atinjamos um número bem maior de estados e municípios neste vestibular, o que exigirá uma logística maior. Por isso, já estamos tomando todas as providências necessárias com a imprensa, empresas especializadas em divulgação de vestibulares, assim como a movimentação de toda a infraestrutura de nosso departamento de Comunicação, que já está preparando o material de áudio, vídeo, impresso, além de brindes e outras ideias inovadoras que apresentaremos no lançamento dos vestibulares da Unifadra.
10: A Fundec irá completar 50 anos em 2018. O curso de Medicina, os avanços e conquistas de todas as escolas mantidas pela Fundação alicerçaram a instituição para o futuro, ganhando um novo mercado e se tornando mais competitiva?
Edson Kai: Sem dúvida! Há mais de 15 anos esta fundação vem se preparando para chegar aos seus 50 anos de atividades como referência nacional por seus serviços educacionais de excelência. O curso de Medicina veio para consolidar essa posição, junto com todas as conquistas obtidas nos últimos tempos e levar para todo o país o nome da Fundec e de suas unidades escolares como marca de uma instituição forte e competitiva.