Uma molécula presente no cérebro pode ser a resposta para o tratamento contra a esclerose múltipla, sugeriram cientistas nesta segunda-feira. A conclusão partiu de um estudo feito com ratos de laboratório e posteriormente testado em tecidos cerebrais humanos.
Pesquisadores da Universidade de Bristol observaram que ratos com grandes quantidades de galanina no cérebro ficavam “completamente resistentes” a encefaliomielite auto-imune experimental, um modelo animal para a esclerose múltipla. Já os roedores sem o neuropeptídio desenvolveram formas severas da doença.
Os resultados foram então aplicados em tecidos de cérebros humanos afetados pela esclerose múltipla, mostrando que a galanina é capaz de reparar alguns danos em pacientes com níveis agudos da doença.
Segundo reportagem do jornal britânico Times, a pesquisa foi apontada como “bastante encorajadora”. Os cientistas, no entanto, disseram que mais estudos ainda serão necessários antes que uma nova droga contra a esclerose múltipla seja desenvolvida – o que acreditam que pode levar até dez anos.