Muitas pessoas, hoje em dia, já ouviram falar sobre depressão em diversos meios de comunicação. A mídia aborda bastante este tema, pois é um problema que vem crescendo cada vez mais em nossa sociedade.
Quando se fala sobre depressão, automaticamente imaginamos uma pessoa frágil, triste, sem expectativa de vida e incapaz. Certamente alguns destes sintomas são reais, porém ninguém consegue entender o que realmente é a depressão se não estiver pronto para acolher o sofrimento de quem passa por isso.
É muito comum os familiares ou pessoas próximas acharem que o depressivo não tem motivo aparente por estar vivenciando o transtorno. O que acontece é que, quando se vive a depressão, o “mundo” da pessoa está totalmente desconfigurado. Não adianta forçarmos para que o outro entenda que a vida é bela. Devemos apenas motivar para que ele enxergue o que é belo para ele.
A depressão é uma doença que gera mal estar físico e emocional e precisa de atenção. Existem três graus de classificação da depressão: leve, moderada e grave e cada um dos níveis apresenta diversos tipos de sintomas. As causas podem ser físicas, hormonais, sociais, relacionais e ambientais. Momentos perturbadores (falecimento de uma pessoa querida, desemprego, etc) e os avanços no ciclo da vida como a adolescência, maternidade e velhice também ajudam a desencadear as crises depressivas.
Quem passa pelo problema, necessita de ajuda. Superar o momento difícil, se desfazer do que lhe desagrada, voltar a ter expectativa de vida e futuro e melhorar a autoestima são pontos que a pessoa reconhece quando se desliga do quadro.
Apenas profissionais podem dar o diagnóstico correto sobre a depressão. Então não acredite no senso comum e nem ache que qualquer tristeza ou desapontamento seja ela batendo em sua porta. Assim como diz o Dr. Drauzio Varella, “…depressão não é tristeza. É uma doença que precisa de tratamento.”