A Organização Mundial da Saúde (OMS) elogiou hoje (15) as medidas de segurança adotadas pelo governo do Japão para evitar a contaminação de radiação nuclear no país. A entidade informou que a principal decisão foi retirar as pessoas que vivem em um raio de 20 a 30 quilômetros da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi – onde hoje houve a terceira explosão – ou sugerir que permaneçam em locais fechados sem contato direto com o meio ambiente.
Segundo a OMS, as medidas seguem as orientações adequadas para a saúde pública. “Na situação atual e em rápida evolução em relação às usinas nucleares no Japão, as ações propostas pelo governo do Japão estão em conformidade com as recomendações existentes de saúde pública”, diz a a organização.
De acordo com a OMS, a contaminação pela radiação está diretamente relacionada à exposição de pessoas e animais. “A exposição, por sua vez, depende da quantidade de radiação liberada do reator, das condições climáticas, como o vento e a chuva, no momento da explosão”, diz o comunicado.
A Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) informou hoje que a última explosão, que ocorreu hoje às 6h20 (horário do Japão), no reator 4, da unidade 2, da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, está “sob controle”. As autoridades japonesas mantêm a agência informada e em sistema de monitoramento.
Logo após o incidente, o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, determinou que todos os moradores de regiões ao redor da usina desocupem o local. O primeiro-ministro pediu também que aqueles que estão em um raio de 20 a 30 quilômetros de distância da usina permaneçam dentro de suas casas.