No sábado (4) às 18h20, o motorista M.R.F., de 35 anos, residente no bairro São Francisco, em Dracena, foi autuado em flagrante no Plantão Central pelo delegado André Luis Luengo, sob a suspeita de embriaguez ao volante. Para não ficar preso ele pagou fiança criminal arbitrada pelo delegado em R$ 10 mil.

André Luengo afirmou ontem (6) à tarde a reportagem, que apesar de o motorista causador do acidente ter recusado passar pelo teste do bafômetro e o exame médico, decidiu autuá-lo com base na resolução 432 do Contran, que permite a autoridade ratificar o auto de prisão em flagrante tendo como provas testemunhais contra o motorista infrator, os policiais que vão atender a ocorrência e as pessoas envolvidas no acidente que viram os sinais de embriaguez.

Segundo o delegado, neste caso, as testemunhas relataram que o motorista aparentava estar totalmente embriagado e eram visíveis os sinais da embriaguez como forte odor etílico, voz pastosa, muito falante, desnorteado, exaltado e arrogante.

O ACIDENTE –

De acordo com a polícia, M.R.F. dirigia uma caminhonete Toyota Hillux prata, pela vicinal Marcelo Lorenzetti que liga a cidade ao distrito de Jaciporã, no sentido a Dracena, quando km 7 em frente ao bairro Maquininha colidiu na traseira de um Fiat Uno transitando no mesmo sentido e que na batida foi arremessado em uma ribanceira.  Além disso, a caminhonete desgovernada com a batida na contra mão de direção colidiu de frente com um veículo Monza que trafegava naquela vicinal.

Os policiais que registraram a ocorrência relataram no Boletim de Ocorrência que a caminhonete só parou após bater na porteira de uma propriedade existente nas proximidades.

Consta que os dois condutores que tiveram seus veículos colididos pela caminhonete e uma passageira sofreram escoriações e foram socorridos ao Pronto Atendimento Municipal. Duas pessoas após serem medicadas permaneceram em observação, outra recebeu alta médica.

O delegado Luengo ressaltou ainda que o motorista da caminhonete alegou que tem problema de saúde e recebe acompanhamento médico e ainda toma medicamentos. M.R.F. teria dito que por isso, o medicamento causou efeito colateral e ele então se envolveu no acidente.

O delegado plantonista disse que o flagrante agora vai ser enviado para o distrito correspondente a área cujo delegado vai dar continuidade nas investigações para confirmar ou não a versão dada pelo motorista autuado.

André Luengo explicou que os dez mil da fiança criminal ficam depositados no CPF do motorista autuado e caso o mesmo seja absolvido terá o direito de receber o dinheiro e se houver condenação, a quantia vai para um fundo do Governo do Estado.