Desde a sua instalação em fase experimental em 2011 e inaugurado oficialmente em fevereiro de 2012 na região do Deinter-8, o Núcleo Especial Criminal (Necrim) da Polícia Civil Dracena tem conseguido índices positivos de quase 100% de acordos nas audiências realizadas diariamente nos períodos da manhã e tarde. 
No Núcleo ocorrem atendimentos e audiências conciliadoras e pacíficas entre as partes envolvidas em crimes considerados de menor poder ofensivos tais como: lesão corporal culposa (acidentes de trânsito com vítima); injúria; difamação e de danos, que na ação penal dependem da representação da vítima.
No caso de lesão corporal causada em acidente, o acordo visa o ressarcimento do prejuízo e nos casos de difamação, calúnia e injúria, o acordo prevê de forma pacífica o restabelecimento da ordem pública com o fim dos problemas em que as partes não se desentendam mais.
O Necrim foi criado pela Polícia Civil do estado de São Paulo para tornar mais ágil o andamento dos processos em questão e sempre primando pela pacificação social em busca da solução adequada aos conflitos que porventura venham a ocorrer entre as partes.
No período de janeiro de 2012 a abril deste ano, o Necrim de Dracena recebeu 1.282 boletins de ocorrências em termo circunstanciado e realizou 736 audiências de conciliação preliminar onde alcançou 665 acordos entre as partes (90%) e 71 sem acordos. No mês de janeiro, funcionou de forma experimental.
O delegado Wagner Storti que trabalhou por muito tempo a frente da DISE assumiu o Necrim de Dracena em abril deste ano, no lugar do delegado Alexandre Luengo Lopes, que está atuando na DISE.
Storti disse que sente satisfeito em trabalhar no Necrim e junto a equipe têm conseguido resolver de forma pacífica os problemas, como polícia pacificadora e mostrando a população que esse tipo de serviço tem ajudado a prevenção de crimes e ajudado a desafogar os serviços do Judiciário. “Em alguns meses, os índices de acordos são maiores e em outros menores. No caso de uma ameaça e não havendo acordo entre as partes até pode ocorrer um crime, mas estamos conseguindo evitar isso com os acordos. Havendo os acordos, os resultados são encaminhados ao juiz que homologa a intenção das partes e o arquivamento do processo”, comentou o delegado Wagner Storti.
Além do delegado Storti, compõem a equipe atual do Necrim de Dracena, os escrivães Rubens Biazini e Tânia Pavarim e os investigadores Roberto Registro e Deucélia Gonzáles Lecca.