O delegado da Dise, Alexandre Luengo, divulgou na manhã de ontem (23), o resultado do inquérito policial que apurava as declarações prestadas à Polícia Civil, pelo garoto de 15 anos, estudante da ETEC Carmelina Barbosa. Segundo a polícia, o jovem mentiu sobre a agressão e uso de droga, a mando de colegas durante uma festa estudantil promovida em fevereiro deste ano no pátio do Colégio. A mentira estava sendo usada pelo menor como forma de obrigar a mãe a retirá-lo da escola, onde não se adaptou.
O jovem responderá perante a Justiça, por ato infracional (falsa comunicação de crime).
Outra tese sustentada pelo menor e derrubada pelo delegado durante as investigações foi a demora de um mês para a comunicação do suposto crime. “A história surgiu no mesmo dia em que a Polícia Militar abordou [o menor] dirigindo sem permissão o carro da família”, disse a autoridade policial.
O caso na época chegou ao conhecimento da Delegacia de Polícia Civil de Paulicéia, município onde o jovem reside com a família.
Sobre a suposta agressão, a reportagem do Jornal Regional ouviu na mesma semana do registro da ocorrência o diretor-geral da ETEC Carmelina Barbosa, José Geraldo de Souza, que afirmou desconhecer registro de agressão no interior da unidade escolar datado no dia 25 de fevereiro à noite, como relatou o estudante à polícia. Inclusive informou que a escola tem adotado regime de ‘tolerância zero’ contra a prática do ‘trote violento’ na recepção de novos alunos e na data citada, nenhum dos vigilantes mantidos 24 horas ao dia para manutenção da ordem e segurança da escola, relataram quaisquer comportamento dessa natureza.