A Polícia Civil de Tupi Paulista solicitou a Justiça autorização para incinerar os 1,863 toneladas de maconha pura em tabletes apreendidos na quarta-feira (4) de manhã, em uma carreta na rodovia General Euclides Figueiredo (SP-563) com destino à capital paulista. O pedido foi feito pelo delegado Aderson Moisés Vieira ao juiz Marcelo Peres Rodrigues.
Ele alegou ao juiz que a incineração precisa ser feita com urgência devido à grande quantidade de drogas e pelo fato de a delegacia ser local inadequado para o armazenamento e do risco de ocorrer o resgate do entorpecente.
Além da carga valiosa de entorpecente, a carreta que estava transportando também está apreendida no pátio da delegacia.
Segundo o delegado, o prédio da delegacia de Tupi Paulista está sob segurança dia e noite por policiais de plantão.
De acordo com Aderson Moisés Vieira, se a Justiça concedesse a autorização ontem (4) à tarde, a incineração está prevista para ocorrer com o apoio do GOE, na manhã de hoje (5), em local que seria definido.
Vieira afirmou ainda que os dois homens presos por acusação de serem os batedores e o motorista da carreta já têm antecedentes criminais, por envolvimento em contrabando de cigarros.
O motorista da carreta inclusive alegou ao delegado Aderson que achava que estava transportando cigarros e não entorpecentes.
Umas das penas previstas na lei que pune o tráfico, além da reclusão é o perdimento de bens após a sentença transitada em julgada. Com isso, a carreta utilizada ao final do processo pode ser confiscada e leiloada pelo Estado.
A polícia tupiense agora vai investigar vulgos de algumas pessoas que o motorista da carreta passou como envolvidos neste tráfico. Os três homens autuados em flagrante no caso por tráfico ou associação ao tráfico já estão recolhidos no CDP de Caiuá a disposição da Justiça.