A secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social e o Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) de Dracena estiveram presentes na 2ª Etapa do “Circuito Estadual Paulista Peti 2013” na cidade de Araçatuba na última quinta-feira (8) representada pela coordenadora municipal do Competi Melissa Portari Della Bandeira, o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente Cláudio Fávero e o Vereador Rodrigo Parra. 
O encontro contou ainda com municípios da região de Araçatuba, Presidente Prudente, Dracena, Fernandópolis e São José do Rio Preto.
O encontro abordou o assunto referente à erradicação do trabalho infantil no Estado de São Paulo e teve o objetivo de estimular ações de sensibilização e mobilização da sociedade, da família e dos agentes que integram a rede de proteção, para o enfrentamento direto da problemática do trabalho infantil.
Com base nos dados do Censo do IBGE de 2010, o município de Dracena teve indicações de trabalho infantil sendo um total de 49 casos entre 2.284 crianças e adolescentes da faixa etária entre 10 a 17 anos, entre todas as famílias entrevistadas.
A coordenadora do Competi acredita que muitos dos casos citados ocorrem entre a faixa etária permitida para o trabalho que está entre 16 e 17 anos e também lembra que principalmente o trabalho doméstico que está ocultado precisa ser denunciado para os órgãos que fiscalizam e apuram os fatos, pois muitas crianças ou adolescentes deixam de frequentar a escola para cuidar dos afazeres domésticos e até mesmo de familiares doentes.
Foi enfatizado no encontro que devemos desmistificar a idéia que “O trabalho é bom para infância”, “Ele forma uma escola de vida”, “É melhor estar trabalhando do que estar na rua, exposta ao crime e aos maus tratos e costumes” e repensar que o “trabalho precoce é deformador da infância e a família deverá prover o seu sustento e quando incapaz, caberá ao estado apoiá-la e não a criança”.
Denúncias sobre casos de trabalho infantil deverão ser informadas ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público e posteriormente encaminhadas para os órgãos que irão acompanhar e orientar as famílias e as crianças ou adolescentes que tiveram seus direitos violados.