Na madrugada de domingo, 3, o ajudante geral Sergio Bertino matou com pauladas na cabeça sua companheira, Maria Aparecida Ribeiro, de 50 anos, conhecida pelo apelido de Cida. O crime ocorreu na residência do casal, localizada na rua Nossa Senhora Aparecida , fundos, em Dracena. 
Um menino de cinco anos, filho de Maria Aparecida, contou aos policiais que o padrasto havia matado a mãe e indicou a casa onde morava. A Polícia Militar foi até a residência, que estava com a porta arrombada e encontrou Maria Aparecida caída no chão e já sem vida atrás da porta.
Sergio foi preso pela Polícia Militar logo após cometer o crime. Ele estava em um terreno ao lado da casa, deitado sobre uma mochila contendo roupas e objetos pessoais. Ao ser preso, Sergio tinha em poder R$ 4.120 em dinheiro e um cheque pré-datado no valor de R$ 7.500, dando a entender que iria fugir.
Ele foi encaminhado ao Plantão Central e autuado em flagrante pelo delegado Wagner Storti, pela prática de homicídio qualificado. Depois, foi levado à cadeia de Presidente Venceslau para posterior transferência ao CDP de Caiuá.
Na polícia, Sergio disse que, ao chegar na residência, a companheira estava em um bar e seu filho, sozinho. Ele afirmou que pulou a janela, pois a companheira perdeu a chave da porta.
O acusado também alegou que após um certo tempo, Maria Aparecida chegou e houve uma discussão, momento em que foi xingado de vagabundo por ela. No desentendimento, Maria Aparecida teria danificado objetos e utensílios domésticos.
Sergio também alega que levou um tapa no rosto e então acionou a Polícia Militar, que acalmou a situação. Ainda segundo o acusado, no bar, ficou sabendo que Maria Aparecida havia ingerido bebida o dia todo.
Ele também disse que, no começo da noite, voltou para casa, mas Maria Aparecida não o deixou entrar, tomar banho e jantar. Então, decidiu sair e ir beber e comer um lanche. Ao retornar para casa, a vítima novamente o impediu de entrar e disse para chamar à polícia.
Sergio confessou à polícia que por isso pegou o galho de árvore (pedaço de pau), que estava ao lado da residência e, em seguida, quebrou a porta com um chute e foi direto ao encontro da vítima, que estava sentada próximo à mesa, tomando cerveja.
Com o pedaço de pau, desferiu golpes em Maria Aparecida, que caiu toda ensangüentada e não mais esboçou nenhuma reação. O acusado afirmou que não tinha a intenção de fugir e que só pegou a mochila com as roupas para fazer de travesseiro, pois estava cansado e foi para o terreno ao lado da casa para dormir. Quanto ao dinheiro, ele diz ter conseguido na venda de um lote e que o cheque seria do recebimento de um serviço.