Apesar da determinação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), proibir o tráfego de caminhões e carretas com a suspensão alterada, ainda é comum nas rodovias estaduais, verificar esses veículos com o parachoque mais alto, o que aumenta riscos de lesões graves, nos casos de colisões traseiras.
O parachoque do caminhão que está mais alto provoca o “efeito guilhotina”, que pode causar a morte dos ocupantes de veículos que seguem atrás, conforme casos já registrados pela Polícia Militar Rodoviária.
No dia 28 de agosto de 2013, o Contran suspendeu por 90 dias, qualquer alteração no sistema de suspensão original de veículos nacionais ou importados e informou que no final desse prazo, uma nova proposta seria apresentada, referente aos requisitos para alteração de características veiculares.
Em nova resolução (número 463), no dia 17 de novembro de 2013, o Contran prorrogou até 31 de março deste ano, a proibição na modificação da suspensão original dos veículos, nacionais ou importados.
Apesar disso, os abusos continuam, como ocorre na rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), onde o tráfego de caminhões e carretas é intenso na região e os caminhões continuam transitando com a suspensão modificada e o parachoque mais alto.