Está previsto para ter início às 10h de hoje, 23, no Fórum de Dracena, o julgamento que já pode ser considerado um dos mais aguardados na história do jurídico dracenense. Maria Aparecida Alves, a “Maria Picadinho”, acusada de matar e esquartejar o companheiro José Borbolam, conhecido como “Zé Garçon” no início de dezembro de 2006, é ré em um processo criminal que pode ter o seu desfecho na data de hoje.
Maria Aparecida enfrentará a sessão do júri, que será presidida pelo juiz Valmir Maurici Junior e contará com a presença de sete jurados, que a partir da exposição das partes envolvidas no caso, irão traçar o destino da ré, que poderá ser condenada ou absolvida da acusação que lhe é feita.
A defesa será feita pelo advogado Jaime Franco, que em entrevista ao JR no início do mês passado disse estar convicto da absolvição de sua cliente e que ela teria matado o companheiro para salvar a filha de uma tentativa de estupro.
Já a acusação fica a cargo da Promotoria de Justiça, que incumbiu o promotor Rufino Eduardo Galindo Campos a convencer o júri sobre a necessidade da condenação de Maria Aparecida pelo crime. O promotor disse também, no início de abril à reportagem que, espera que se condenada, a ré seja sentenciada a pena não inferior a 12 anos pelo crime de homicídio qualificado.
O promotor pode terá o apoio do advogado dracenense Marco Antonio Vasconcelos Alencar Junior, hoje radicado em Joaçaba (SC), que protocolou e teve aceito seu pedido para atuar como assistente de acusação no processo, representando o irmão de Zé Garçom.
JÚRI – A sessão contará com 7 membros no júri, porém 25 pessoas foram convocadas para comparecer a audiência, e será no momento que antecede o início da sessão que todos os membros serão sorteados a integrar o júri. A decisão da maioria poderá condenar ou absolver a ré da acusação de homicídio. A sessão é aberta ao público e não tem horário previsto para terminar.