A Caixa Econômica Federal (CEF), regional de Presidente Prudente, não confirmou ontem, 13, se há contas irregulares nas agências da região, que foram encerradas pelo banco, por estarem com CPF ou CNPJ irregulares, conforme noticiou a revista Isto É, na edição de domingo, 12.
O consultor regional de comunicação e marketing da CEF em Presidente Prudente, Edilson Teixeira dos Santos, informou à reportagem ter “encaminhado para a matriz da Caixa, o pedido (de eventual existência de contas irregulares na região) e encaminhou para a matriz o pedido. Assim que enviarem a reposta, repasso”, afirmou o consultor no comunicado à Redação.
Na região, funcionam agências da CEF nas cidades de Lucélia, Adamantina, Junqueirópolis, Dracena e Panorama.
Na reportagem, a revista afirma que a desativação das contas, gerou um acréscimo de R$ 719 milhões e excluídos os descontos, gerou lucro líquido para a Caixa, no valor de R$ 420 milhões.
Em comunicado à imprensa, ontem, a CEF ressaltou ter adotado medidas para procurar os titulares das contas e os procedimentos para encerramento das mesmas que apresentam inconsistência cadastral, incluindo casos de CPF/CNPJ cancelados
“De um total de 843 mil contas que se encontravam com CPF/CNPJ irregulares no ano de 2005, mais de 300 mil foram regularizadas até o final de 2011”, informou a nota da CEF
A Caixa defendeu os procedimentos de regularidade no encerramento das contas, uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) e uma circular do Banco Central, determinando procedimentos para encerramento de contas que apresentarem insconsistências cadastrais. A CGU e o Banco Central desautorizaram a CEF incorporar aos lucros da empresa, o dinheiro depositado nas contas canceladas.
A CEF explicou que não houve apropriação irregular de qualquer valor e os titulares das contas que foram atingidas e todos os depósitos continuam individualizados para recebimento pelos clientes que procurarem as agências, munidos de documentos pessoais.