Sexta-feira à noite, o responsável por este canto de página teve a oportunidade de rever e ouvir as histórias de Edílson Baroni, ex-atacante do Palmeiras e do Flamengo, revelado pelo Noroeste de Bauru. Atual treinador das equipes de base do Santo André, Baroninho é sogro do volante Cristian que defende o Corinthians, após uma carreira brilhante no Fenerbahçe da Turquia.
Antigos companheiros
O velho articulista pegou carona no papo entre Baroninho e o luceliense João Carlos Facioli. O primo de Euclécio Facioli, mais conhecido como Badola, atuou com Baroninho no Noroeste e, como seria natural, trocaram figurinhas sobre suas carreiras. João Carlos que hoje é bem sucedido comerciante, defendeu a AEA de Araçatuba, Noroeste, Marília e agremiações de outros estados.
Fábrica de gols
Baroninho e João Carlos integraram uma equipe do Noroeste que fez história. O grupo era formado por João Marcos, Ednaldo, Jorge Fernandes, Marco Antonio e Mauricinho. Beto e Amadeu. Jorge Maravilha, Jairzinho (ex-Botafogo e tricampeão mundial em 1970), João Carlos e Baroninho. Em 1978, esse time goleou o Marília por 6 a 0, em partida válida pelo Paulistão.
Anos dourados
A melhor fase da carreira de Baroninho aconteceu em 1979. Sob o comando do técnico Telê Santana, foi um dos principais jogadores do Palmeiras, no Brasileirão daquele ano. Realizou uma excelente partida contra o Flamengo, na goleada palmeirense por 4 a 1. Também atuou no Fla e, em 1982 – ao lado de Zico e outras feras – sagrou-se campeão mundial interclubes.
Relação muito forte
Campeão pelo Flamengo e pelo Corinthians, Cristian defendeu o Fenerbahçe, várias temporadas. Na camisa, levava o sobrenome Baroni que, curiosamente, não veio do berço e sim de Baroninho. Foi este quem descobriu seu talento e se tornou uma figura paterna para o volante, oriundo de família pobre e que poderia ter enveredado por caminhos tortuosos, caso não fosse devidamente assessorado.
Virou sogro
A relação é tão próxima que Cristian realmente entrou para a família, já que se casou com a filha do ex-jogador. Inclusive, numa determinada época, o volante que retornou ao Corinthians, o levou para a Turquia onde trabalhou como treinador das divisões de base do Fenerbahçe.
Davi contra Golias
Facioli, por seu turno, relembra uma grande vitória do Norusca sobre o Corinthians por 2 a 0, no Paulistão de 1976. Conta que sua equipe foi ‘saudada’ com ensurdecedora vaia, por 44 mil torcedores da Fiel, quando pisou no gramado do Pacaembu. Naquela noite, o técnico Duque escalou o Timão com Tobias, Zé Maria, Moisés, Ademir e Vladimir. Helinho, Basílio (Toninho) e Lance. Vaguinho, Adilson (Russo) e Romeu Cambalhota.