Um total de 16,9% dos registros de óbitos feitos pelos Cartórios de Registro Civil de São Paulo, desde a primeira morte por COVID-19, no dia 16 de março, teve como local de morte o domicílio do falecido. Os dados fazem parte do novo módulo do Portal da Transparência do Registro Civil, lançado na quinta-feira (07.05), que disponibiliza as informações com base no local de falecimento atestado pelos médicos, e que está disponível no endereço COVID Registral (http://transparencia.registrocivil.org.br/registral-covid).
O Portal também mostra que, em comparação com o mesmo período de 2019 – entre 16 de março e 30 de abril – foi registrado um aumento de 16% no número de mortes em domicílio em todo o estado.

Foi registrado, também, o aumento de mortes em domicílios por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), Insuficiência Respiratória, Septicemia, Causas Indeterminas e Demais Óbitos por causas naturais: somados, em 2019 foram 5.492 óbitos; em 2020 passou para 6.174, um aumento de 12,4%.

Com esta atualização, o Portal da Transparência, que até a quinta-feira (07.05) contabilizava 9.228 mortes suspeitas ou confirmadas por COVID-19 em todo o Pais, passa a disponibilizar informações sobre o local de falecimento constante nas Declarações de Óbitos, segmentados por Hospital, Domicílio, Via Pública e Outros.

A capital do estado também registrou aumento nos óbitos em domicílio nos casos de SRAG (de 0, em 2019, para 4, em 2020), insuficiência respiratória (de 67, em 2019, para 114, em 2020), septicemia (de 34, em 2019, para 62, em 2020), causas indeterminadas (de 10, em 2019, para 18, em 2020) e demais óbitos (de 1.233, em 2019, para 1.446, em 2020). A cidade de São Paulo reúne 1.967 dos 3.270 registros de óbitos por Covid-19 no estado.

Em cidades do interior e litoral do estado também houve crescimento no número de óbitos em domicílio, no mesmo período. Em Ribeirão Preto, o aumento ocorreu em casos de SRAG (de 0, em 2019, para 1 em 2020), insuficiência respiratória (de 1, em 2019, para 6, em 2020), septicemia (de 2, em 2019, para 4, em 2020) e demais óbitos (de 55, em 2019, para 76, em 2020). No município de Campinas, houve aumento de óbitos em domicílio nos casos de insuficiência respiratória (de 7, em 2019, para 22, em 2020), septicemia (de 4, em 2019, para 9, em 2020) e demais óbitos (de 129, em 2019, para 174, em 2020). Já na cidade de Santos, o crescimento ocorreu em casos de septicemia (de 1, em 2019, para 2, em 2020), causas indeterminadas (de 0, em 2019, para 3, em 2020) e demais óbitos (de 60, em 2019, para 99, em 2020). (Com informações Assessoria de Imprensa da Arpen-SP)