Brigadeiro

Presente em praticamente todos os aniversários – desde os infantis aos de adultos –, o brigadeiro foi criado depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Como era difícil encontrar leite fresco na época, o ingrediente não era utilizado para fazer doces, e, deste modo, uma alternativa com o leite condensado foi pensada. Da mistura entre ele e o chocolate surgiu o brigadeiro.
De início, o prato não possuía nome. Durante as eleições presidenciais de 1945, para aumentar a arrecadação para a campanha do candidato Brigadeiro Eduardo Gomes, havia festas que vendiam o doce e, assim, o nome foi popularizado. Atualmente, há diferenças linguísticas entre os estados, sendo possível também encontrá-lo sob a alcunha de negrinho, como é conhecido no Rio Grande do Sul.

Quindim

Com a receita inspirada em um doce português, o Brisa do Lis é feito com uma mistura de ovos, açúcar e amêndoas e foi criado nos conventos do país. Os ingredientes precisaram ser repensados com a chegada dos portugueses ao Brasil, pois as amêndoas não eram de fácil acesso e, assim, o coco ralado foi inserido no lugar delas. Desta forma, com a mudança de um dos ingredientes – o que, na prática, altera o sabor e o modo de consumo –, o nome do prato também foi reformulado. A escolha foi por chamá-lo de quindim, que significa encanto ou dengo.

Paçoca

De origem indígena, a paçoca era originalmente um prato salgado, feito à base de farinha de mandioca e carne seca, para os tropeiros que realizavam longas viagens e ficavam dias longe de casa. Com o passar dos anos, ela se transformou no que conhecemos hoje: o doce feito de amendoim, farinha de mandioca e açúcar. O nome “paçoca” vem do tupi “po-çoc”, que significa “esmigalhar”. O doce é típico da comida caipira do estado de São Paulo, além de ser popular em todo o Brasil – principalmente, nas festas juninas.

Pé de moleque

Feito a partir de amendoim torrado e açúcar, a combinação é tipicamente brasileira e datada do século XVI, quando as canas-de-açúcar trazidas pelo navegador Martin Afonso de Sousa chegaram à Capitania de São Vicente. Quanto ao nome, não se sabe ao certo qual é a origem. Há relatos sobre ser uma referência à forma do doce depois de pronto, e também existe uma versão em que as crianças pegavam o doce sem que as cozinheiras autorizassem e eram repreendidos com um “pede, moleque”. (Com informações/ Redação Bonde com Assessoria de Imprensa)