Exatos 14,948% da população que residia na zona rural em 1960 permanece no mesmo local, segundo o comparativo com o Censo Demográfico de 2010. Os números foram apontados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de Adamantina, na microrregião.
Conforme dados, em 1960, Adamantina possuía 16.042 mil habitantes, enquanto que no Censo de 2010 registrou 1.949 moradores na zona rural. Nos municípios vizinhos também houve essa diminuição.
A explicação deve-se ao êxodo rural de moradores do campo para a zona urbana ou para grandes centros.
Em 1960 a região era essencialmente agrícola, como classificou o IBGE. Foi neste período que ocorreu a fase áurea da cafeicultura. Entretanto, no final da década de 70 iniciou o desestímulo por parte dos agricultores, após a geada ocorrida no ano de 1975 que foi um dos motivos principais que contribuiu para o êxodo rural.
A população rural de 1960 em 11 municípios da região era de 125.497, sendo que no ano de 2010 ela regrediu para 18.760 moradores.
“Essa população nas áreas rurais atual, poderia ainda ser menor se não houvessem as penitenciárias, onde os detentos são recenseados como moradores da zona rural”, explicou João Carlos Rodrigues, presidente da agência do IBGE de Adamantina.
No cenário atual, o cultivo de café foi em grande parte, substituído pela pastagem com o aumento da bovinocultura para corte e leite e posteriormente pela cultura da cana-de-açúcar para indústria.