Membros da Comissão de Investigação Processante (CIP) estiveram reunidos na tarde de ontem, 7, na Câmara Municipal, para apresentar aos demais vereadores o parecer do grupo perante a defesa apresentada pelo prefeito Ivo Santos.
Composta por Fabio Amadio (presidente), Luiz Carlos Galvão (relator) e Roberto Honorio de Oliveira (membro), a CIP foi formada no início de dezembro, após denúncia protocolada na câmara no dia 5 de dezembro contra o prefeito Ivo Santos.
O prefeito está sendo investigado pelo legislativo, sobre eventuais irregularidades na emissão e cheque no valor de R$ 276.269,50, destinado ao pagamento de precatórios.
Conforme o presidente, Fabio Amadio, a Comissão se reuniu três vezes com o departamento jurídico da câmara para estudar a defesa do prefeito e decidiu por unanimidade em dar prosseguimento na denúncia feita pelo cidadão adamantinense Antônio Rivelin.
Ivo Santos nomeou como seus testemunhos, Maria Cristina Dias, Neivaldo Marcos Dias de Moraes, Wilson Hermenegildo, Priscila Rossi Valente Silva e Rosimeire Aparecida Molena. As cinco testemunhas deverão agora ser ouvidas pela comissão que deverá iniciar a intimação de cada uma delas a partir de segunda-feira, 11, e ao final o prefeito Ivo Santos também será ouvido.
Embora o prazo para finalizar a CIP seja de 90 dias a contar pela data da denúncia, o presidente da CIP disse que não pretende demorar a terminar os trabalhos: “O pensamento da comissão é finalizar no mais tardar no início de fevereiro e já ter essa decisão”.
O presidente explica que a decisão da CIP foi tomada, “Por entender que realmente o prefeito enquadra no artigo 292 do regimento interno de deixar de cuidar do erário público e não tomar sequer um ato administrativo quando ele soube do problema quando lá esteve o Ministério Público e apreendeu toda documentação”, explica.
Fabio confirmou que há a possibilidade da Comissão decidir pelo afastamento cautelar do prefeito Ivo Santos do cargo.