Desde terça-feira, a emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) passa a ser obrigatória para cerca de 31 mil empresas dos setores de cosméticos, produtos de limpeza, papel, fogões, refrigeradores, máquinas de lavar, café, medicamentos, entre outros.
A Nota Fiscal Eletrônica é um modelo brasileiro de documento fiscal eletrônico que substitui a sistemática de emissão do documento fiscal em papel, simplificando as obrigações acessórias dos contribuintes e permitindo o acompanhamento em tempo real das operações comerciais pelo Fisco. Ao todo, já foram emitidas mais de 85 milhões de notas eletrônicas por quase 9 mil estabelecimentos emissores de NF-e em São Paulo, representando cerca de R$ 2,2 trilhões em mercadorias negociadas desde o início do projeto, em 2006.
A NF-e proporciona benefícios a todos os envolvidos em uma operação comercial: empresas vendedoras (redução de custos de aquisição de papel, impressão e armazenagem do documento fiscal), empresas compradoras (eliminação de digitação de notas fiscais na recepção de mercadorias), administrações tributárias (aumento na confiabilidade das informações do documento fiscal) e sociedade (redução do consumo de papel, com impacto ecológico positivo), contribuindo de forma significativa para a melhoria do ambiente de negócios no Brasil.
