Viver no exterior é o plano de muitos brasileiros. Segundo dados divulgados pela consultoria Ponte Estratégica, aproximadamente 36% de nossos compatriotas estão planejando morar em outro país. A  atual crise financeira e os diversos casos de corrupção são os motivos que mais incentivam a emigração.  

 

Decidir o destino é o primeiro passo. Pesquisar bastante sobre a cultura, economia e política local é indispensável antes de tomar a decisão. Só depois que toda a burocracia estiver resolvida, então é hora de planejar detalhes do cotidiano como a nova casa, a escola das crianças, etc. 

 

A dica para quem vai viver no exterior, ainda que temporariamente, é procurar uma empresa especialista em mudanças internacionais. Com o auxílio de quem entende tudo do assunto, o brasileiro consegue se sentir mais seguro durante todo esse complicado processo de transição.

Países que recebem bem trabalhadores imigrantes

Portugal

A opção mais simples para os brasileiros que sonham em morar no exterior ainda é Portugal. A fluência no idioma garante muitas oportunidades de trabalho em terras lusitanas.  Há também a vantagem do estrangeiro que sai do Brasil ter os mesmos direitos sociais de um cidadão português. Já que é um integrante da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).  

 

Ir estudar em Portugal e aproveitar para trabalhar temporariamente costuma ser o primeiro passo para quem deseja fazer a mudança internacional para Europa. Depois, é só conseguir um emprego definitivo e viver de vez por lá. Há diversas oportunidades no país, mas as maiores demandas costumam ser: 

 

  • Engenharia
  • Turismo
  • Tecnologia da Informação

Austrália

Com lindas paisagens e um clima que lembra um pouco o do Brasil, o país mais famoso da Oceania oferece uma grande variedade de empregos para estrangeiros. Inclusive os brasileiros são os imigrantes com maior nível de escolaridade na ilha segundo dados divulgados pela Universidade Federal Fluminense (UFF). 

 

Planejar uma mudança internacional para Austrália é relativamente fácil. Basta consultar o site do governo australiano para ficar por dentro das vagas que são divulgadas regularmente. Confira as áreas mais requisitadas:

 

  • Contabilidade
  • Construção Civil (pedreiro)
  • Engenharia
  • Enfermagem
  • Gastronomia (chef de cozinha)

 

Outra dica para quem pretende ir morar na terra dos cangurus, é primeiro estudar inglês na Austrália. Nesse período, você já pode começar a trabalhar também. Com visto de estudante, a carga horária máxima de trabalho é 20 horas a cada 7 dias. É assim que muitos brasileiros começam a carreira no país da Oceania e acabam conseguindo viver definitivamente por lá.

Nova Zelândia

Com paisagens épicas, eternizadas em filmes como ‘O Senhor dos Anéis’, o país vizinho da Austrália também é uma ótima opção para quem deseja fazer uma mudança internacional definitiva.

 

É possível até sair do Brasil já com emprego certo na Nova Zelândia. Para isso, é preciso ficar de olho no site do governo onde vagas são divulgadas e em agências.

 

Porém, o meio mais comum ainda é tirar visto para estudar no país e começar a trabalhar temporariamente. Depois tentar arrumar um emprego definitivo. É como a maioria dos brasileiros faz.

 

Para se ter uma ideia das boas oportunidades que a ilha oferece, na capital neozelandesa, já houve casos em que profissionais de TI estrangeiros fizeram viagens gratuitas. Isso só para realizar entrevistas de emprego e ainda conhecer um pouco da cidade de Wellington.

Canadá

Fala inglês ou francês? Quebec é uma excelente opção para os brasileiros que desejam  trabalhar no exterior. Aliás, não só essa cidade em especial. Mas, o Canadá como um todo oferece muitas oportunidades para profissionais como: 

 

  • Tecnologia da Informação
  • Trabalho para universitários estrangeiros (ensino superior)
  • Usinagem

 

Para quem pretende fazer faculdade em terras canadenses, é possível conciliar os estudos com trabalho. A carga horária semanal máxima trabalhando é de até 20 horas. E o universitário não precisa pedir autorização do governo. O mesmo é válido para pós-graduação ou qualquer curso que dure mais de 6 meses.