Amanhã às 20h30, no Teatro Municipal será apresentada a comédia O Analista Machão de Bagé – Filho Gay e a Sexóloga, texto e direção de Cláudio Cunha. O evento é realização da Nogueira Produções em parceira com a Secretaria Municipal de Cultura, Jornal Regional e Liberal FM. Atuam na peça além de Cláudio Cunha, Alysson Lima e Adriani Richter.

Machão convicto, apegado às suas tradições, autêntico, conservador, sem complicação alguma, sincero, mais grosso que rolha de poço, essas são algumas das facetas criadas pelo paulistano Cláudio Cunha, aplaudida por mais de dois milhões de espectadores nos palcos de todo o Brasil.

“No início representávamos os causos do livro “O Analista de Bagé”, aos poucos o personagem foi criando vida própria distanciando-se do original”, diz Cláudio Cunha, e assume: “hoje a figura do Analista Gaúcho é meu Alter Ego”. É o homem do campo diante da modernidade. Tanto poderia ser de Bagé como de Piracicaba, ou de qualquer lugar do interior do nosso País.

Em 1998, o espetáculo já aparecia no Guinness Book com dois recordes: a peça a mais tempo em cartaz e o ator há mais tempo permanente num personagem. Cunha reclama um outro recorde: o ator que mais viaja no Brasil. Em 27 anos de andanças pelos palcos do País, as várias adaptações do personagem fizeram rir mais de dois milhões de espectadores. No espetáculo acumula ainda as funções de autor e diretor – seguindo a Escola do Teatro de Revista, para ele a grande linguagem de cena brasileira. “Pai Doto”, como é chamado, já esteve na Casa da Dinda, numa animada terapia com o casal Fernando e Rosane Collor. Participou da CPI do PC Farias, já foi candidato à presidência da República, teve um caso com uma super fêmea e agora esta às voltas com uma sexóloga.

NOVA ADAPTAÇÃO – Cláudio Cunha, na pele do Analista Gaúcho, assessorado pela sua recepcionista Margarida (Adriani  Richter),  recebe o público para uma sessão de “riso-terapia”,  onde tudo pode acontecer, já que eles – o público – são os pacientes do nosso “Freud dos Pampas. Súbito a  notícia de que seu filho único, Olegário (Alysson Lima)  é gay.

Para complicar as coisas , uma sexóloga irrompe pela plateia iniciando com o Analista uma batalha verbal, a guerra dos “sexos”. Seduzido pela mulher, resolve conquistá-la. Então ela tira a máscara. Tudo emoldurado por hilárias anedotas e outros “quiprocós”. Num verdadeiro tratado do riso, Cláudio Cunha reafirma a primazia da piada bem contada.