O corpo do pintor Isaias Pedro da Silva, de 39 anos, foi encontrado por volta das 10h, de ontem, boiando nas proximidades das margens do Rio Paraná (bairro Porto). Segundo o Instituto Médico Legal (IML), de Dracena, a causa da morte se deu por afogamento.

De acordo com a Polícia Civil de Panorama, a esposa da vítima compareceu na delegacia no último domingo informando que o marido havia saído de casa no dia anterior por volta das 17h, para levar o pagamento de um rapaz que o ajudava nos serviços de pintura. Desde então, não mais voltou. No mesmo dia, a esposa telefonou para delegacia comunicando que a bicicleta de seu marido havia sido encontrada no bairro Quinta das Iaras.

OUTRO CASO – Policiais do Corpo de Bombeiros encontraram por volta das 14h, de domingo, o corpo do pescador Reginaldo Cavalcante, de 32 anos, desaparecido desde a manhã da última sexta-feira, quando seguia sozinho de barco até uma pousada localizada em Paulicéia, onde amigos o esperavam para uma pescaria. Reginaldo estava sozinho e desapareceu no trajeto; o barco foi encontrado no mesmo dia.

O corpo foi encontrado há poucos metros do antigo porto da balsa, local onde segundo familiares, ele havia embarcado. Informações do Corpo de Bombeiros é de que a vítima não estava usando colete salva vidas.

Conforme o atestado de óbito, a causa da morte se deu por asfixia mecânica (afogamento).

O enterro aconteceu no domingo, no cemitério local. Reginaldo era casado com Tatiane Aparecida dos Santos e tinha uma filha de seis anos.

ALERTA – O Corpo de Bombeiros orienta para a importância do uso do colete salva vidas. O tenente Maxwel Isidoro da Silva, dos Bombeiros, adverte que independente da legislação marítima expressar que o colete deve estar no interior do barco, o ideal é que a pessoa esteja com ele no corpo já preparada para uma eventualidade. “Caso aconteça do barco virar, haverá possibilidade dos tripulantes sobreviverem, facilitando até mesmo o resgate das pessoas”, exemplifica. O tenente afirma ainda que é importante utilizar o colete no corpo durante o deslocamento no rio, durante a pescaria ou na hora do lazer, até chegar em terra firme.