Na segunda sexta-feira de paralisação na Avenida Paulista, em São Paulo, os professores estaduais liderados pela Apeoesp continuaram a pressão para que o secretário estadual de Educação, Paulo Renato Souza e o governador José Serra iniciem as negociações com a categoria. Segundo a Apeoesp, participaram cerca de 40 mil professores.

As principais reivindicações da Apeoesp são: reajuste salarial de 34% e fim dos programas criados pelo Governo.

De acordo com Ronaldi Torelli, diretor estadual da Apeoesp, o movimento já dura 15 dias e, em assembleia, ficou decidida a continuidade da greve. Ele informou que a Apeoesp programou para terça e quarta-feira vigília em frente à Secretaria de Estado da Educação, mantendo os protestos.

Na quinta-feira, serão organizadas assembleias regionais em todo Estado, em que cada regional da Apeoesp ficará responsável por seu encontro. Na sexta-feira, os professores se concentrarão em frente ao Palácio dos Bandeirantes. “As manifestações continuarão até que a Apeoesp seja recebida pelo secretário estadual e o governador”, afirmou Torelli.

Ontem pela manhã, na sede de campo da Apeoesp os professores se encontraram para tomar conhecimento das novidades.