A Escola Técnica Estadual Prof.ª Carmelina Barbosa (Colégio Agrícola) em parceria com a Fruteza está fazendo novo teste com a ração produzida com o bagaço da acerola. Em pesquisa inicial feita pelos alunos da escola foi constatado que o bagaço da acerola poderia ser utilizado na alimentação de animais e houve o interesse em realizar um teste mais detalhado.

O objetivo, segundo o coordenador do curso de agropecuária Américo Omoto, é verificar se esta ração interfere no ganho de peso e desenvolvimento das aves de forma significativa. Para isso, 60 aves foram separadas em dois lotes que receberam ração comercial até 21 dias. A partir do 22º dia, um dos lotes passou a ser alimentado com a ração contendo bagaço de acerola e o outro continuou com a ração comercial.

As aves são pesadas semanalmente e, após 42 dias, serão abatidas para verificar a diferença de peso. O professor Américo explicou que o lote que recebeu a ração comum, chamado testemunha, é que mostrará se houve ou não aumento de peso significativo das aves alimentadas com a ração contendo bagaço de acerola. As aves possuem identificação na pata para diferenciar os lotes. O teste é feito com 60 pintos de um dia de corte, todos machos, que chegaram à Etec no dia 1ª de junho.

Américo destaca que o teste em parceria com a Fruteza traz um ganho pedagógico para a Etec, principalmente, pela interação entre os alunos e técnicos no manejo dos animais. Além disso, a descoberta de que um subproduto da acerola pode ser utilizado na alimentação de animais tem despertado interesse das empresas. Inclusive, uma empresa japonesa entrou em contato com a Fruteza demonstrando interesse no resultado da pesquisa.