O juiz de direito e osvaldocruzense, Edmar de Oliveira Ciciliati, morreu hoje, 16, aos 51 anos, por volta de 8 horas na Santa Casa de Tupã, onde atuava profissionalmente como titular da 4ª Vara Criminal. Ele lutava contra o câncer há três anos.

Seu corpo deverá ser trazido a Osvaldo Cruz, onde será velado a partir das 15 horas no plenário da Câmara Municipal. O sepultamento em data e horário a serem confirmados ocorrerá também em Osvaldo Cruz.

O prefeito de Osvaldo Cruz, Valter Luiz Martins, decretou luto oficial de três dias, de acordo com o Decreto Municipal 3526, de 16 de Setembro de 2010, em memória ao ilustre filho da cidade.

Quem foi Edmar Ciciliati?

Filho de pioneiros de Osvaldo Cruz, Edmar era casado e deixa duas filhas.

Formou-se bacharel em Direito na Faculdade de Direito da Alta Paulista (FADAP) em Tupã, foi advogado em Osvaldo Cruz (sua terra natal) e após ser aprovado em concurso passou a exercer a magistratura, tendo sido juiz titular em Lucélia e professor nas faculdades de direito FADAP e FAI. Depois transferiu-se como juiz titular na Comarca de Tupã.

Considerada uma pessoa de grande capacidade de trabalho, abraçou a magistratura com dedicação e desempenhou suas funções com responsabilidade. Edmar Ciciliati marcou sua carreira como um juiz aberto, humilde, simples e que sempre tratou a todos com respeito. Em sua sala de audiências o ambiente sempre descontraído e de diálogo franco.

Orgulhava-se de suas origens e não perdia a oportunidade de valorizar a advocacia, sua primeira atuação na carreira jurídica.

Recentemente o Dr. Edmar Ciciliati foi agraciado com títulos como “Juiz Amigo da Advocacia”. A honraria foi concedida pela OAB-SP e a APAMAGIS (Associação Paulista de Magistrados) se associou à homenagem e dividiu com a Ordem a organização da solenidade, que foi realizada no salão do Júri do Fórum de Tupã.

De acordo com o Conselheiro Sidnei Alzidio Pinto, representante da OAB-SP, Edmar de Oliveira Ciciliati foi o primeiro Magistrado a ser homenageado pela Ordem com tal honraria.

Na homenagem do último dia 12, o juiz Edmar Ciciliati também recebeu honraria da APAMAGIS, da Câmara Municipal de Tupã e do Instituto Giuseppe Garibaldi. Em sua última oportunidade de falar em público, Edmar expressou-se com emoção. “Eu chego à conclusão que eu devo ter sido uma boa pessoa; do contrário, não seria possível que eu tivesse tantos privilégios”, concluiu.

Luto Oficial

Além do magistrado, Osvaldo Cruz perdeu outros dois filhos ilustres nesta quarta-feira, 15.

O funcionário público José Louzada da Silva, de 59 anos, que trabalhava como lixeiro pela Prefeitura, morreu após um acidente de bicicleta na alameda Gastão Vidigal, na saída para Presidente Prudente, por volta das 19 horas desta quarta.

De acordo com informações da Polícia Militar, um adolescente, estudante e morador no Conjunto Orlando Bergamaschi andava de bicicleta pela ciclovia sentido estádio à Capezio. Por estar escuro veio a bater em outra bicicleta, que vinha em sentido contrário. Os dois caíram. O garoto sofreu ferimentos leves no joelho esquerdo, mas Silva sofreu ferimentos graves na cabeça e faleceu antes de ser transferido para Presidente Prudente. Seu sepultamento está marcado para as 15 horas desta quinta, no Cemitério Municipal.

A outra perda memorável é a da senhora Therezinha Rabelo Rosa Fochi, professora aposentada, muito conhecida pelos trabalhos prestados também à comunidade católica de Osvaldo Cruz, por fazer parte do Apostolado de São José.

Aos 82 anos, faleceu por conta de falência múltipla dos órgãos, no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Presidente Prudente. O sepultamento está marcado para as 16 horas desta quinta-feira, no Cemitério Municipal de Osvaldo Cruz, após à missa de corpo presente no Velório Municipal.

Estas duas personalidades também estão incluídas no Decreto Municipal 3526, de 16 de Setembro de 2010, que instala o Luto Oficial de três dias no município.

Assessoria de Imprensa