Números divulgados pelo comando da 1ª Cia. da Polícia Militar de Dracena ontem (10), revelam que o primeiro trimestre deste ano apresentou um trânsito dracenense mais violento em comparação ao mesmo período do ano passado. 

Em 2012, no primeiro trimestre foram registrados 186 acidentes, destes 79 tiveram vítimas. Este ano foi computado 205 acidentes, sendo 86 com vítimas. Entre as vítimas houve o registro de três mortes, nestes casos, sempre com motocicletas envolvidas.  

No ano passado, havia nas principais ruas e avenidas da cidade, o radar móvel, que tinha por objetivo medir a velocidade que os veículos trafegavam, porém este ano, o serviço que era custeado pela administração municipal deixou de existir.

O capitão Ivan, comandante da 1ª Cia. de Dracena foi categórico em dizer que embora não tenham um estudo confirmando tal análise, a permanência do equipamento nas ruas e avenidas no primeiro trimestre do ano passado refletiu de forma positiva na diminuição de registros de ocorrências no trânsito em 2012. Durante a entrevista na tarde de ontem (10), ao Jornal Regional, o comandante se mostrou favorável a todo e qualquer tipo de ferramenta que venha a inibir a prática de infração de trânsito. “O fator velocidade é uma das razões da ocorrência de acidentes e como o radar impede tal prática, a Polícia Militar é favorável ao equipamento”, comentou.

ADMINISTRAÇÃO PEDRETTI –

No começo do ano, quando o prefeito José Antonio Pedretti assumiu a Prefeitura de Dracena, o radar parou de operar na cidade, porque havia encerrado o contrato do equipamento com a administração municipal anterior. Na época, o Regional, tratou o assunto e ouviu o atual secretário de Administração, Ricardo Silva, que informou que a posição de Pedretti era de que a questão do radar seria definida pelo Conselho Municipal de Trânsito (Comutra). Ricardo Silva também explicou que o custo operacional do radar, cerca de R$ 8 mil, por mês, também era um ponto a ser levado em conta.

Na edição de ontem (10), a Prefeitura divulgou o decreto nº. 6.314 de 9 de abril de 2013 que dispõe sobre a constituição do Conselho Municipal de Trânsito – Comutra. 

INFRAÇÕES –

Nos primeiros três meses de 2013 ainda foi observada a alta nos números de infrações no trânsito – sendo 572 casos em 2012 e 1.160, neste ano. As infrações mais comuns registradas foram desrespeito a placas de sinalização; regras de estacionamento (Zona Azul e vagas de idoso); falta de habilitação; CNH vencida; falta de licenciamento; dirigir sem sinto de segurança; dirigir falando ao celular e falta de atenção na condução de veículo.