A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, declarou nesta sexta-feira (06/09) a jornalistas brasileiros em São Petersburgo que o Brasil tem posições muito claras a respeito do conflito na Síria. “Nós repudiamos e consideramos que qualquer uso de arma química constitui crime hediondo”, explicou.

No entanto, Dilma deixou claro que o Brasil apóia as investigações patrocinadas pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon e acredita que a melhor maneira é encontrar uma solução mediada e política para o conflito. “Só a ONU tem mandato para definir intervenção militar”, afirmou.

Sandro Fernandes/Opera Mundi
Dilma Rousseff conversou com jornalistas pouco antes de embarcar de volta para o Brasil

A presidente brasileira acredita que a intervenção sugerida pelos EUA com o apoio da França pode acirrar o conflito e lembrou, ainda, que é importante que os países não vendam armas (para a Síria).

 Leia mais

 A crise na Síria, que começou em março de 2011, ofuscou os temas econômicos na Cúpula do G20 e entrou na agenda de todas as conversas do fórum.

Leia também
Obama assumiu responsabilidade pessoal pela investigação de espionagem, diz Dilma

Dilma afirmou que não houve clima de animosidade entre Barack Obama e Vladmir Putin no banquete realizado na quinta-feira (06) no Palácio de Peterhoff. Dilma classificou as relações como “civilizadas e de alto nível”.