Criamos inúmeros heróis: do rei Arthur a Kennedy, de Lincoln a Lindbergh, de Sócrates a Papai Noel e ao Superman. Esforçamonos ao máximo, damos-lhes todo o crédito possível, força sobrenatural e, por um breve momento de glória, temos o nosso tão sonhado herói — o rei que pode resgatar Camelot. Mas de repente a verdade aparece e a realidade emerge em meio à ficção, deixando exposto o interior da armadura. Percebemos, então, que os heróis, por mais maravilhosos que tenham sido, por mais valentes que tenham sido, foram produzidos em uma sociedade deturpada, a mesma em que você e eu vivemos. Exceto um! Houve um que disse ter vindo de um lugar diferente. Houve um que, embora tendo a aparência humana, disse ter vindo de Deus. Houve um que, apesar de ter as feições de um judeu, estampava a imagem do Criador. Aqueles que o viram que o conheceram pessoalmente sabiam que havia algo diferente nele. A um toque de sua mão, os cegos enxergavam. A um comando seu, os paralíticos andavam. A um abraço seu, as vidas vazias enchiam-se de sonhos. Ele saciou a fome de milhares de pessoas com um cesto de a l i m e n t o s . Acalmou a t e m p e s t a d e com uma ordem. Ressuscitou os mortos com uma palavra. Transformou vidas com um pedido. Mudou o rumo da história do mundo, morou em um país, nasceu em uma manjedoura e morreu no alto de uma colina. Durante sua última semana de vida, ele resumiu suas afirmações em uma pergunta. Ao falar de si mesmo, perguntou a seus discípulos: “Que pensais vós do Cristo? de quem é filho?”’ (Mateus 22.42). Reflita sobre tudo isso nesta época de Natal… e por toda a tua vida!
*Texto de Max Lucado
**Pastor e missionário presbiteriano