Ontem, 17, no começo da tarde, a guarnição da Polícia Militar composta pelo cabo Alves e o soldado Touzi, da 4ª Cia. de Tupi Paulista, deteve o pedreiro J.J.M., 31 anos, morador no Jardim Gracianópolis.
Segundo a polícia, pela manhã o pedreiro foi até a residência da ex-companheira e pela janela do banheiro e mostrou a ela uma faca dizendo “olha o que eu tenho para você”. A vítima que tem 22 anos disse que o pedreiro obrigou ela abrir a porta para conversarem, mas ela não o atendeu.
A mulher disse que J.J.M. desferiu chutes na porta da casa e ainda quebrou uma mesa de granito que estava na varanda, alegando que fez isso porque foi ele quem a comprou.
Os policiais disseram que ao ser localizado a tarde na rua Almirante Barroso, o pedreiro tinha a faca de cozinha na cintura que foi apreendida.
O delegado Aderson Moisés Vieira disse ontem à tarde à reportagem que J.J.M. viveu oito meses com a ex-mulher e há pouco tempo estão separados e ele não aceita isso e então ameaçou-a e provocou o dano na residência.
O delegado disse que autuou J.J.M. em flagrante por acusação de ameaça, dano e por violência doméstica e arbitrou fiança criminal no valor de dois salários mínimos que sendo paga daria ao infrator o direito de responder o crime em liberdade, caso contrário ficaria preso.
Aderson Moisés Vieira explicou que a Lei Maria da Penha pune como violência doméstica não só a agressão, mas também os casos de ameaça, injúria e difamação, considerados violência doméstica.