A Polícia Militar prendeu na manhã de ontem, 18, a doméstica Andreza de Oliveira Cruz, 36 anos, moradora na rua 10 do Loteamento Nova Canaã (anexo ao bairro Gasparelli), acusada de ser a principal envolvida no homicídio com requintes de crueldade contra a professora Célia Regina Baptista Amorim, 57 anos, esposa do médico, ex-vereador e ex-vice-prefeito, Flávio Amorim. Encaminhada ao plantão da Delegacia Seccional de Andradina, ela foi interrogada por investigadores da DIG – Delegacia de Investigações Gerais. A acusada está grávida de cinco meses e tem um filho de 2 anos.
A prisão aconteceu depois que o cabo PM Zardetti e o soldado feminino PM Renata, receberam denúncia de que a mulher estaria andando pelo quilômetro 7 da estrada vicinal José Celestino de Oliveira, que demanda ao bairro Timboré. No local os policiais não a encontraram e, quando continuava o patrulhamento com o objetivo de localizá-la, foram informados por um motociclista que uma pessoa parecida com a acusada foi vista no quilômetro 19 da mesma via vicinal. Ao rumarem para lá, os PMs entraram em uma estrada de terra e, depois de 1,5 km a encontraram caminhando sentido à casa sede da localidade. De pronto ela começou a chorar e já confessou aos dois policiais que foi ela mesma que matou a professora. Disse que havia outra pessoa na casa, mas que ela não teria envolvimento no bárbaro homicídio, que chocou a sociedade andradinense.
Para tentar explicar o crime, disse que foi surpreendida pela professora quando fumava crack dentro da residência e Célia Amorim ameaçou chamar a Polícia. Surpreendendo a vítima, a doméstica partiu para cima dela e desferiu vários golpes de martelo em sua cabeça e face, provocando afundamento craniano; a vítima morreu no corredor da garagem da casa, e foi localizada de bruços pelo esposo, que chegava de um plantão em Castilho.
Ela está tentando assumir o crime, dizendo que agiu sozinha, mas os familiares de Célia Amorim, assim como o delegado da DIG, Tadeu Coelho Carvalho não acreditam nessa versão, porque a vítima teria reagido. Pelo menos mais dois suspeitos estão sendo investigados e não está descartada a participação dele no crime.