Um dia após a localização do corpo do pescador Valdivino Marcelino Nunes, 62, a Delegacia Fluvial de Presidente Epitácio (Marinha do Brasil) e a Polícia Civil de Paulicéia abriram inquérito ontem, 22, para apurar as causas do acidente no rio Paraná.
A Delegacia Fluvial instaurou procedimento chamado de Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), cujo prazo para conclusão é de até 90 dias.
A Polícia Civil deve levar 30 dias para finalizar a apuração, segundo informou o delegado Bruno Verginassi.
Em nota encaminhada ao Jornal Regional, a Marinha do Brasil ressaltou “a necessidade do uso do colete salva-vidas para assegurar a integridade física, tanto no mar quanto em águas interiores”.
O tripulante que usava colete salva-vidas sobreviveu ao conseguir nadar até a margem do rio. Já o piloteiro encontrado morto no começo da tarde de terça-feira, 21, pelo Corpo de Bombeiros a 500 metros do local do acidente, estava sem o colete.
O corpo do pescador foi enterrado na manhã de ontem, 22, no cemitério de Paulicéia.
ACIDENTE – A colisão aconteceu na manhã da última segunda-feira, 20, por volta das 6h. O pescador bateu a embarcação na bóia de sinalização marítima perto da ponte interestadual (SP-MS).