Fagner recebeu das mãos do técnico Tite uma camisa do Corinthians com o número 100, referência à marca centenária de partidas pelo clube.
Elogiado pelo chefe pela “forma humana e dedicada”, o lateral direito celebrou o feito, a ser completado no domingo, 16, contra o Avaí, em Florianópolis.
“Fico muito feliz. É difícil, em um clube como o Corinthians, atingir marcas, fazer história. Hoje, no meu melhor momento, estou conseguindo isso. Quero atingir muitas outras marcas e deixar meu nome na memória do torcedor. Espero que com títulos”, afirmou.
O número parecia improvável quando Fagner deixou a equipe, no início de 2007, após poucas atuações como profissional. Com o contrato no final, resolveu se transferir ao PSV Eindhoven sem render nada à agremiação do Parque São Jorge, mas o relacionamento foi reatado no ano passado.
“Eu era muito novo. As coisas acontecem de tal maneira que às vezes fogem ao seu controle. Na ocasião, pensei muito na minha família e no que fizeram por mim. Não me arrependo das atitudes que tomei, mas hoje estou muito feliz de estar aqui de novo e poder escrever minha história”, comentou.
Agora com 99 partidas em preto e branco, Fagner não se esquece da primeira, uma vitória por 4 a 0 sobre o Fortaleza, no Ceará. Promovido ao time de cima e imediatamente escalado por Emerson Leão, o lateral ajudou o Corinthians a se livrar do rebaixamento – algo que não seria possível no ano seguinte, já sem ele no elenco.
“Tenho boas recordações. Era para eu estar no sofá, vendo o jogo. Foi uma coisa meteórica, foi tudo muito rápido na minha vida. Só tenho a agradecer ao Corinthians, sou muito feliz. É um clube que me acolheu e me ensinou a ser um atleta”, concluiu o jogador de 26 anos.