A terceira audiência pública do Plano de Mobilidade Urbana de Adamantina discutiu o aumento da Zona Azul e a regularização do calçamento. Na noite de quinta-feira, 12, mais pessoas participaram das discussões. As discussões e deliberações serão reunidas em um Projeto de Lei que será encaminhado à Câmara junto com um volume de detalhamento do Plano. O documento é necessário para garantir as transferências de recursos federais para esta área ao município em 2016. A previsão é que em 15 dias o documento já esteja pronto para apreciação da Câmara Municipal.
Quatro vereadores estiveram presentes nos debates dessa quinta: a presidente da Câmara, Maria de Lourdes dos Santos Gil, Diniz Parússulo Martins, Noriko Onishi Saito e Aguinaldo Pires Galvão.
A primeira questão discutida foi a expansão da Zona Azul. Segundo o secretário Interino do Planejamento, Paulo Augusto Purificação, a proposta é prever um aumento desta área para os próximos anos. “Aprovar este aumento da área agora não significa que vamos alterá-la amanhã. Este plano vale por 10 anos e as possíveis mudanças podem ser feitas de acordo com as deliberações do Conselho Municipal de Trânsito”.
O vereador Diniz Parússulo Martins lembrou ao secretário que era necessário primeiro se fazer um estudo a respeito para fundamentar as alterações. Purificação concordou e acrescentou que este estudo deve ser feito pelo Conselho antes da decisão, “isto não precisa ser feito agora, pode ser feito nos próximos anos, pois a ampliação pode ser em etapas”. Purificação ainda destacou que com mais áreas com estacionamento rotativo, se vai abrir mais vagas no centro permitindo que se estacione mais facilmente.
CALÇADAS – Outra discussão que gerou grande participação dos presentes foi o número de calçadas irregulares no município. João Carlos Contieiro, fiscal da prefeitura, adiantou que as multas e recomendações estão sendo lavradas e que há bairros como o jardim Adamantina, onde 30% das casas ainda não têm calçamento, “há dezenas de terrenos sem calçadas no Eldorado”, finalizou.
Onde há calçadas, também há irregulares. Paulo da Purificação lembrou que a calçada não é propriedade do dono do terreno e que segundo o Código Brasileiro de Trânsito, não se permitem grandes desníveis, “mas infelizmente não é isso que acontece na nossa cidade”, pontuou.