Na sexta-feira, 5, no começo da noite, um temporal que caiu por cerca de uma hora e meia provocou problemas em cinco bairros que ficam em lugares de baixada, na cidade de Osvaldo Cruz.
Os maiores problemas foram registrados na Vila Esperança, nas proximidades do Campoy, Nosso Teto e Bandeiras, onde a água atingiu mais de um metro e invadiu residências.
A chuva que começou às 18h15 só diminuiu a intensidade por volta das 21h, mas foi o suficiente para causar danos materiais nas residências atingidas, porém sem causar vítimas.
Uma moradora da rua da Liberdade, na Vila Esperança que teve a casa totalmente inundada teve que sair durante o forte temporal. Segundo informações, ela perdeu tudo que tinha dentro da residência.
Neste setor de Osvaldo Cruz todas as vezes que chove forte ocorrem inundações nas áreas mais baixas. Um morador que reside dez metros antes desses locais e que não teve a casa inundada afirmou que o problema nesses bairros deve-se à construção de um loteamento onde foi arrancada a curva de nível e com isso á água desce e atinge as residências.
O Corpo de Bombeiros informou que atendeu as ocorrências e fez o rescaldo dos locais atingidos e acionou a Defesa Civil para tomarem as providências cabíveis.
DEFESA CIVIL – A Defesa Civil de Osvaldo Cruz após um levantamento preliminar nas áreas afetadas divulgou nota a imprensa onde explica o ocorrido e o número de pessoas atingidas. Segue a nota:
“A Defesa Civil do município de Osvaldo Cruz informa que por ocorrência de chuvas intensas no começo da noite de sexta-feira, 7, houve alagamentos principalmente na região da Vila Esperança.
O relatório apontou que foram 80 pessoas atingidas pelas enchentes, a maioria moradores na Vila Esperança. Houve um caso ainda na Vila Santa Helena, região do Lar São Vicente de Paulo.
As famílias receberam alimentos e alguns colchões. A Defesa Civil do Estado foi acionada e deverá enviar materiais para limpeza, colchões e cestas com alimentos.
A Defesa Civil do município e a Secretaria de Promoção Social seguem acompanhando os moradores que tiveram suas casas alagadas. Até o momento nenhuma precisou ser abrigada em prédios públicos. Do total de 20 famílias atingidas, 6 preferiram deixar as residências e foram para as casas de parentes”.