Uma mãe procurou a polícia após encontrar a filha com arranhões pelo corpo na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Ciranda Cirandinha, nesta terça-feira (26), no bairro Castelo Branco, zona Norte de Marília.
A autônoma Paula Ramos da Silva, de 25 anos, ficou revoltada depois de receber uma ligação da escola comunicando que sua filha, Pietra, de um ano e cinco meses, havia sido arranhada por outra criança na unidade.
A situação que poderia ser corriqueira se tornou um caso de polícia quando a mãe percebeu a gravidade das lesões. Pietra apresentava diversos ferimentos no rosto e no corpo, principalmente no braço direito. Ela ainda não fala, mas estava com medo e chorando quando a mãe chegou na escola.
As monitoras da Ciranda Cirandinha não souberam informar detalhes do episódio. Segundo a mãe, as funcionárias alegaram que tudo ocorreu no parquinho da Emei, mas ninguém percebeu a tempo de intervir nas agressões.
“Eu fiquei assustada, como ninguém percebeu? Onde as monitoras estavam quando tudo aconteceu? Como eu vou deixar minha filha na escola e saber que ela não será agredida novamente? É um descaso, uma falta de respeito com os pais. Uma completa irresponsabilidade da escola”, desabafou a mãe. (Continua após a publicidade…)
Paula registrou uma ocorrência de lesão corporal na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Marília. A criança realizou o exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML) para confirmar as lesões sofridas.
A Polícia Civil vai apurar o que aconteceu na escola e se houve omissão por parte dos funcionários da Ciranda Cirandinha. O portal Marília Notícia acionou a Secretaria Municipal da Educação para se posicionar sobre o episódio.
“A Secretaria Municipal de Educação de Marília informa que está apurando os fatos e que tomará todas as providencias devidas e cabíveis na situação”, notificou.
Sem ir para escola há dois dias, Pietra permanece em casa enquanto a mãe, com receio de novas agressões contra a filha, procura soluções na polícia. O MN acompanha o caso.