Acesso universal a serviços de saúde e bem estar é meta da OMS

Vacinação contra Covid-19 em indígenas no Amazonas

Acesso universal a serviços de saúde e bem estar é meta da OMS

 

Organização Mundial da Saúde (OMS)

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), não basta levar uma vida livre de doenças. A saúde, na verdade, compreende o completo bem-estar físico, mental e social.

Ou seja, promover a saúde depende de cada um, do coletivo e das políticas públicas. É uma empreitada que possui várias frentes, e as Nações Unidas apresentam metas bem específicas e pontuais para o assunto traçadas até 2030.

O que mais preocupa a ONU, atualmente, são as mortes consideradas evitáveis, que ainda ocorrem em muitas partes do globo. São mortes que poderiam ter sido prevenidas, total ou parcialmente, por ações efetivas dos serviços de saúde ou por políticas públicas.

Entram nessa categoria, por exemplo, a mortalidade materna, neonatal e prematura, que tem altas taxas em alguns países. Os dados apresentados pelas Nações Unidas mostram que alguns avanços têm sido alcançados nessa área: desde 1990, os índices de mortalidade materna diminuíram 45% por cento em todo o planeta.

A mortalidade e as infecções por doenças que podem ser prevenidas e tratadas também registraram queda nas últimas décadas. Nos últimos 30 anos, o número de crianças mortas por doenças como HIV, tuberculose e malária caíram pela metade, resultado de iniciativas globais de prevenção. Novas infecções por HIV caíram mais de 30% entre 2000 e 2013, e mais de 6,2 milhões de pessoas deixaram de ser infectadas por malária.

Apesar do progresso, mais de 6 milhões de crianças continuam morrendo, anualmente, antes de completarem o quinto aniversário. Muitas, por conta de doenças que podem ser prevenidas, como a tuberculose e o sarampo. A AIDS ainda é a principal causa de morte entre adolescentes da África subsaariana. E a mortalidade materna é um grande problema em muitas áreas rurais, onde apenas 56% dos partos são feitos por profissionais qualificados.

Doenças como diabetes e hipertensão também se tornaram uma grande preocupação da ONU. Atualmente, 63% de todas as mortes do mundo provêm de patologias não transmissíveis, principalmente cardiovasculares, respiratórias, o câncer e a diabetes.

Para evitar prevenir e tratar todas essas doenças, que tiram a vida de milhões de pessoas pelo mundo, além das atitudes individuais, como a prática regular de exercícios e a manutenção de uma alimentação saudável, fazem-se extremamente necessárias as políticas públicas de promoção de saúde.