O número de casos graves de influenza A (H1N1) – gripe suína – no Brasil caiu 97,3% em dois meses, passando de 2.828, na semana encerrada em 8 de agosto, para 78, em 10 outubro, de acordo com boletim divulgado na segunda-feira, pelo Ministério da Saúde. A informação é da Agência Brasil.

Na cidade, a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Karina Akiyama, informa que até ontem à tarde, quatro pacientes encontravam-se passando por tratamento ambulatorial [em casa] e outros quatro aguardavam o resultado do exame. Karina comentou que casos positivos são 21, sendo 16 de Dracena; um de Ouro Verde; um de Irapuru; um de Monte Castelo e dois na cidade de Panorama. Os registros negativos são 32, sendo que 21 são de Dracena; dois de Tupi Paulista; dois de Ouro Verde; três de Panorama; um de Santa Mercedes; um de São João do Pau D’Alho e dois de Junqueirópolis.

“A taxa de internação na Santa Casa, do mês de julho, quando surgiram os primeiros pacientes, em relação a este mês, apresentou grande queda”, ressalta Karina afirmando que o a temperatura mais quentes colaborou para tal.

A enfermeira relatou também que as dispensas do medicamento Tamiflu também diminuíram. Ela disse que na segunda-feira, foram entregues três caixas do remédio, sendo dois de pacientes ambulatoriais da cidade e um outro para Junqueirópolis. “No mês de setembro houve dia que entregamos 13 caixas do Tamiflu”. A Secretaria de Saúde de Dracena é uma das unidades dispensadoras do Tamiflu, isso quer dizer, que além de repassar o medicamento para pacientes da cidade também distribui em municípios vizinhos.
Karina deixou claro que não é porque os casos diminuíram que a população deve se descuidar, é preciso manter os cuidados principalmente com relação à higiene.

BRASIL – De abril a outubro, o País registrou 17.219 casos da nova gripe, com 1.368 mortes confirmadas. A taxa de mortalidade da doença no Brasil é 0,7 por 100 mil habitantes. No último boletim, de setembro, o Brasil registrava 899 mortes. No entanto, de acordo com o ministério, o acréscimo não se refere aos casos novos de pessoas que morreram no período analisado, mas aos casos que tiveram confirmação laboratorial entre os dias 12 de setembro e 10 de outubro.

De acordo com o ministério, a comparação com outros países ficou prejudicada porque a atualização dos dados internacionais não se dá de maneira uniforme. Os Estados Unidos, por exemplo [país que registra o maior número de óbitos] mudaram recentemente o critério de classificação de mortes, zerou as estatísticas e passou a contabilizar não só as mortes causadas pelo vírus A (H1N1), mas por qualquer tipo de influenza.

Nos últimos dias, houve aumento das taxas de transmissão de doenças respiratórias na América do Norte, Europa Ocidental e no Norte da Ásia, por causa da proximidade do inverno nas regiões temperadas do Hemisfério Norte.