Uma Copa do Mundo orgânica e sustentável em 2014 para consolidar o Brasil na liderança global do meio ambiente e da sustentabilidade é a ideia que está sendo discutida nas feiras Biofach América Latina e Exposustentat, em São Paulo. A feira vai até amanhã (5) no Transamérica ExpoCenter.
Segundo Herminia Sica de Moraes, diretora de comunicação e projeto da IP Desenvolvimento Empresarial e Institucional – um dos três parceiros do projeto Copa Orgânica Sustentável -, o trabalho deve ser iniciado até o primeiro trimestre do próximo ano e a expectativa é que sirva para impulsionar o mercado de produtos orgânicos no Brasil.
“Esperamos, com isso, impulsionar o mercado de orgânicos brasileiro, que hoje está na ordem de R$ 400 milhões. Esperamos dobrar isso até a Copa do Mundo”, afirmou Hermínia em entrevista à Agência Brasil. De acordo com ela, o projeto será implantado nas 12 cidades-sede da Copa.
De acordo com Arnoldo Anacleto de Campos, diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor do Ministério do Desenvolvimento Agrário, a Copa do Mundo será uma “grande vitrine”, onde poderão ser exibidos produtos regionais tipicamente brasileiros, como sucos feitos de cupuaçu e açaí, bombons produzidos com castanha brasileira e até objetos decorativos do artesanato nacional, feitos com fibras naturais. Esses produtos poderão estar em bares, hotéis, restaurantes, em eventos e nos próprios estádios.
“Pretendemos apresentar para o mundo uma produção diversificada, sustentável, amiga da natureza e responsável, do ponto de vista social, como um diferencial do Brasil”, disse Campos.
Segundo dados da assessoria de imprensa das feiras, o mercado internacional de produtos orgânicos alcançou a marca de US$ 50 bilhões em 2008, puxado especialmente pelos Estados Unidos, que representam US$ 24,8 bilhões desse total.